Ex-dirigente líbio nega financiamento a Sarkozy
Em declarações à France Presse, Moussa Koussa disse que "todas essas histórias são falsificadas", referindo-se a um documento divulgado no sábado pelo site de informação francês Mediapart, que alegadamente comprovaria que o regime de Muammar Kadhafi teria aceitado financiar com 50 milhões de euros a campanha de Sarkozy às presidenciais de 2007.
Esse documento, indica o Mediapart, está assinado por Moussa Koussa, e refere um "acordo de princípio" para "apoiar a campanha eleitoral do candidato às eleições presidenciais, Nicolas Sarkozy, com um montante de um valor de cinquenta milhões de euros".
Moussa Koussa, que vive no exílio em Doha, Qatar, disse hoje que a informação não tem qualquer fundamento.
Nicolas Sarkozy considerou ontem uma "calúnia" a acusação de que terá feito um acordo com a Líbia para obter financiamento.
"É uma calúnia. Só de pensar que há jornalistas que se atrevem a dar crédito ao filho de Kadhafi e aos serviços secretos" líbios, disse o presidente francês, que vai disputar em 06 de maio a segunda volta das presidenciais com o candidato socialista Francois Hollande, em declarações ao Canal +.