Ex-diretor-geral terá favorecido grupo de elite maçónico

João Alberto Correia é suspeito de ter favorecido elementos do Clube dos 50, um reservado grupo maçónico ao qual também pertencia.
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O "jornal i" escreve hoje que "os investigadores que estão a analisar as suspeitas de corrupção e participação económica em negócio em 55 ajustes diretos assinados pelo ex-diretor-geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI), João Alberto Correia, suspeitam que o ex-dirigente terá favorecido membros de um grupo conhecido no mundo da maçonaria como o Clube dos 50. Esse clube funciona como uma epécie de grupo informal que reúne membros das várias obediências maçónicas portuguesas sempre que existem divergências. O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária têm indícios de que terão sido ligações maçónicas a determinar algumas das escolhas do antigo diretor-geral. Algumas empresas alegadamente beneficiadas na adjudicação de obras de remodelação de esquadras ou de readaptação dos antigos governos civis terão como sócios membros desse clube, que reúne parte da elite das obediências maçónicas - e ao qual pertencerá João Alberto Correia, membro do GOL e filho de um antigo grão-mestre dessa corrente maçónica, João Rosado Correia".

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