Ex-coordenador da PJ detido passa a prisão domiciliária

Dias Santos fica preso em casa com pulseira eletrónica
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Quatro arguidos da operação Aquiles vão passar a prisão domiciliária, incluindo Carlos Dias Santos, o ex-coordenador da Polícia Judiciária suspeito de corrupção passiva e ativa. Os arguidos, que estavam em prisão preventiva, vão ficar em casa com pulseira eletrónica, determinou hoje o juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

Segundo Melo Alves, advogado do arguido, a alteração da medida de coação aplicada a Dias Santos, que se encontrava em prisão preventiva desde 14 de abril, foi alterada na sequência de um requerimento que apresentou àquele juiz do TCIC.

Em prisão preventiva vão continuar o inspetor-chefe da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE), Ricardo Macedo, e o cabo da GNR do destacamento de Torres Vedras José Manuel Baltazar Silva.

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Na sequência da "Operação Aquiles", desencadeada no início de abril, foram constituídos 17 arguidos, 15 dos quais foram presentes a tribunal no dia 14 de abril. O processo envolve suspeitas de corrupção ativa e passiva, tráfico de droga agravado, associação criminosa e branqueamento de capitais.

Carlos Dias Santos esteve 38 anos na PJ e pertenceu à Direção Central de Investigação de Tráfico de Estupefacientes (DCITE) e à Direção Central de Combate ao Banditismo (DCCB). Já o inspetor-chefe Ricardo Macedo trabalhava na UNCTE.

A investigação está a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, em colaboração com a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefaciente, num inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

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