Ex-chefe militar da ETA lamenta danos causados às vítimas
A ETA "lamenta os danos", disse Txeroki, lendo uma declaração em que reitera "o apelo ao Governo francês" para que "invista" na resolução do conflito "e não feche a porta a esta oportunidade de paz".
O abandono definitivo da luta armada pela ETA "é real, não é um estratagema", afirmou Txeroki, que começou hoje a ser julgado juntamente com outros nove ex-dirigentes da organização.
" saída da audiência, o porta-voz do Batasuna, partido nacionalista basco que anunciou a sua dissolução em janeiro, Xabi Larralde, saudou a "declaração muito importante" e "muito positiva" em face "das perspetivas de progressos no processo de paz" no País Basco.
Garikoitz Aspiazu era considerado o chefe militar da ETA e o "objetivo número um" das forças de segurança de Espanha quando foi detido, a 16 de novembro de 2008, em Cauterets (França).
Considerada uma organização terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, a ETA, cujo último atentado remonta a 30 de julho de 2009, anunciou a 20 de outubro de 2011 que renuncia à violência, depois de mais de 40 anos de luta armada pela independência do País Basco.
Depois desse anúncio, o movimento de defesa dos prisioneiros bascos Askatasuna e o partido independentista Batasuna anunciaram a sua dissolução.
Espanha e França exigem o desmantelamento total do arsenal da ETA e a dissolução incondicional da organização. A ETA quer iniciar um diálogo com os governos espanhol e francês.