Ex-adjunto de Portugal quer fechar Mundial com um belo tango argentino
Em 2007, quando ocupava o cargo de adjunto de Tomaz Morais no comando da seleção nacional que se estreava em fases finais de Mundiais, Daniel Hourcade viu a sua Argentina atingir a melhor posição de sempre em Taças do Mundo: um brilhante 3.º lugar depois de bater a anfitriã França por duas vezes, na fase de grupos e no jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugares. Oito anos depois é sua vez de tentar igualar a façanha de Marcelo Loffreda.
O técnico que assumiu o cargo de selecionador dos Pumas em novembro de 2013 lidera um projeto a dez anos que visa conquistar o título mundial em 2019, no Japão. Com carta branca recebida da federação argentina para escolher livremente a equipa técnica, afastar jogadores problemáticos (o influente Patrício Albacete foi logo descartado pelos problemas de balneário que provocava) e até a estrela Fernandez-Lobbe cederia a braçadeira de capitão ao jovem Agustin Creevy com resultados surpreendentes. E em tão-só dois anos transformou um seleção de transição num quinze ganhador, aproveitando as boas e conhecidas características do râguebi argentino - excelentes mêlées, boa defesa e placagens demolidoras - mas introduzindo no discurso expressões como: jogo ofensivo total, arriscar, off-loads e linhas de corrida.
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