Hélio Sousa destaca "eficácia" da seleção de sub-19 na goleada à Ucrânia

O selecionador nacional quer que a equipa nacional repita a exibição na final do Europeu que se realiza no domingo
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Hélio Sousa, selecionador nacional de sub-19, destacou esta quinta-feira a "eficácia" demonstrada por Portugal na goleada por 5-0 sobre a Ucrânia e o consequente apuramento para a final do Europeu da categoria, que decorre na Finlândia.

"Conseguimos ser muito eficazes, mas isso também é consequência de um trabalho que vem sendo elaborado há anos na procura do golo e de criar condições de finalização. Em determinados dias somos mais eficazes e ainda bem que foi um desses dias", disse o treinador, em declarações ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Hélio Sousa pretende transportar a eficácia demonstrada pela seleção portuguesa, que aos 30 minutos já tinha marcado os cinco golos, para a final do torneio, marcada para domingo, em Seinajoki, na qual defrontará a Itália, que bateu a França por 2-0 no outro jogo das meias-finais.

"Vamos procurar fazer o mesmo no próximo jogo. Todos os jogos que disputamos são para vencer e claro que um jogo tão importante como o próximo não vai ser encarado de outra forma", assinalou o técnico, que não abdica de "sonhar" com a conquista do título.

Com uma vantagem de 5-0 ao intervalo, Hélio Sousa reconheceu que a seleção, mesmo tendo procurado manter "o mesmo compromisso e a mesma atitude" durante a segunda parte, sabia que "a final estava muito próxima" e que "a competição tem sido dura e desgastante".

"Fizemos uma excelente gestão na segunda parte, que nos permite recuperar o mais possível para o próximo jogo", observou o selecionador português, reforçando a importância de "decidir cedo os jogos numa competição tão curta" como o Campeonato da Europa.

Portugal, que procura conquistar o primeiro título de sub-19, depois de se ter sagrado campeão em 1961, 1994 e 1999, ainda no formato sub-18, é o país com maior número de finais perdidas - oito, em 1971, 1988, 1990, 1992, 1997, 2003, 2014 e 2017 -, as três últimas já com o atual modelo competitivo.

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