Eurogrupo salva depósitos inferiores a 100 mil euros

Os ministros das Finanças da zona euro deram luz verde ao acordo negociado à margem do eurogrupo pelo presidente cipriota e a 'troika'. Os depósitos até 100 mil euros estão a salvo. A noite foi marcada por uma pressão insuportável sobre o Presidente Nicos Anastasiadis, que ameaçou demitir-se.
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O "esforço" preliminar durou mais de 11 horas de intensas conversações, entre os credores, que se propõem emprestar 10.000 milhões de euros, em troca de um plano rigoroso e compromissos "muito duros" para Chipre, uma vez que as "soluções óptimas deixaram de estar disponíveis", reafirmou o vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn.

O acordo for alcançado com o envolvimento directo de Durão Barroso, de Herman Van Rompuy e Mário Draghi, num contra-relógio que terminou à mesa de um jantar tardio - passava das 11 da noite -, no qual o presidente Anastasiades aceitou a proposta europeia de deixar os depósitos até 100 mil euros garantidos na sua plenitude, sem a aplicação de qualquer taxa; e se comprometeu a não utilizar os 10 mil milhões de euros do resgate concedido pela 'troika' para a recapitalização de bancos.

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