EUA vencem Nova Zelândia com muitos gritos sobre o zika para a guarda-redes
Os Estados Unidos iniciaram a defesa do título olímpico de futebol feminino com uma vitória sobre a Nova Zelândia, por 2-0, em jogo disputado quarta-feira em Belo Horizonte, no Brasil.
Carly Lloyd, melhor jogadora do mundo em 2015, marcou o primeiro golo da estreia das norte-americanas nos Jogos Olímpicos Rio2016, aos nove minutos, enquanto Morgan completou o resultado logo na abertura da segunda parte, aos 46.
A guarda-redes dos norte-americanos, no entanto, recebeu uma atenção inesperada: Hope Solo partilhou várias imagens nas redes sociais com mosquiteiros, nos últimos dias, por causa do zika, e o público não perdoou, assobiando sempre que esta tocava na bola e gritando "zika".
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A guarda-redes reagiu bem e até disse que prefere ouvir um estádio inteiro a gritar ao silêncio. "São os brasileiros, adoram futebol, é parte da cultura, por isso esperava-o."
Os Estados Unidos, vencedores de quatro das cinco edições do torneio olímpico feminino, lideram para já o grupo G, aguardando o desfecho do encontro entre França e Colômbia.
No Grupo E, o anfitrião Brasil, medalha de prata em 2004 e 2008 estreou-se no Estádio Olímpico com um triunfo por 3-0 sobre a China, com golos de Monica (36), Andressa Alves (59) e Cristiane (90), enquanto a Suécia venceu a China no jogo de abertura, graças a um tento solitário de Fischer (76), perante 60.000 lugares quase vazios.
A Alemanha, duas vezes campeã mundial, goleou o Zimbabué, por 6-1, no arranque no Grupo F, com golos de Dabritz (22), Popp (36), Behringer (53 e 78), Leupolz (83) e um autogolo de Chibanda (90), enquanto Basopo fez o tento de honra das africanas (50).
As germânicas seguem em igualdade com o Canadá, que bateu a Austrália, por 2-0, colocando-se em vantagem com o golo mais rápido de sempre dos Jogos Olímpicos, marcado por Beckie, quando estavam decorridos 19 segundos, antes de a sua colega Shelina Zadorsky ver o cartão vermelho aos 19 minutos e estabelecer o recorde de expulsão mais rápida.
Apesar da inferioridade numérica, o Canadá chegou ao 2-0, aos 80 minutos, através da veterana avançada e 'capitã' Christine Sinclair, que fez o seu 162.º golo pela seleção.