EUA teme que supremacistas vinguem morte de atirador

As autoridades norte-americanas teme que grupos supremacistas brancos tentem vingar a morte de Wade Michael Page, autor do tiroteio que fez seis mortos num templo sikh de Oak Creek, no Winsonsin.
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A ex-noiva do antigo militar, que também frequentava grupos punk de ideologia neonazi, foi detida por posse ilegal de arma. Mas a polícia não estabeleceu uma relação direta entre a mulher e o tiroteio em Oak Creek.

A casa do agente da polícia que ficou ferido no tiroteio está sob forte vigilância policial, com as autoridades a temerem represálias. Tal foi confirmado à CNN por John Edwards, o chefe da polícia de Oak Creek, uma cidade de 350 mil habitantes nos arredores de Milwaukee.

O tiroteio no templo sikh daquela cidade veio trazer à luz do dia a subcultura neonazi nos Estados Unidos. Esta é sobretudo veiculada por bandas punk cujas músicas fazem a apologia da violência e do racismo. Page era o líder do grupo End Apathy (o fim da apatia), autor de canções como "Autodestruição" ou "Vitória Violenta".

O ex-militar, de 40 anos, entrara para o exército em 1992, tendo sido expulso em 1998 por excesso de álcool. Perito em guerra psicológica, era defensor da "vitória final branca".

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