Brasil com 892 mortos em 24 horas. Alemães fazem experiência em concertos

Os vários desenvolvimentos sobre a pandemia do novo coronavírus.
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O Brasil registou, desde que em fevereiro a pandemia de covid-19 chegou ao país, um total de 114 250 mortos e 3 582 362 milhões de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, informou este sábado o Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas, o maior país da América do Sul somou 892 óbitos e 50.032 infeções provocadas pela doença. O Executivo adiantou que 2 709 638 pessoas já são consideradas recuperadas e outras 758 474 estão sob acompanhamento.

O estado brasileiro mais afetado pela doença, São Paulo, o mais populoso do país com 46 milhões de habitantes e que está localizado na região sudeste, registou um total de 28 392 óbitos e 749 244 casos confirmados de covid-19.

Em número de casos, o Estado da Bahia, no nordeste do país, é o segundo mais atingido, com 234 204 infeções, seguido pelo Rio de Janeiro (210 464) na região sudeste.

Já em número de mortos, o Rio de Janeiro continua a ser o segundo estado brasileiro mais afetado, com 15 267 óbitos, seguido pelo Ceará (8 286), estado localizado na região nordeste do país.

O Brasil é o segundo país mais atingido pelo novo coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos em número de mortos (175 245) e de casos diagnosticados (mais de 5,6 milhões).

Alemães fazem estudo sobre contágios em concertos

Mais de duas mil pessoas participaram hoje, na Alemanha, em três concertos simulados para testar o melhor modelo que permita organizar este tipo de espetáculos, evitando a contaminação pelo novo coronavírus.

Segundo relata a agência France Press, o cantor pop alemão Tim Bendzko aceitou participar no estudo da Universidade de Halle e deu três "mini-concertos" durante o dia em Leipzig, testando várias variáveis: com um menor e um maior número de espetadores, maior ou menor distanciamento, além de diferentes medidas de higiene.

Nas simulações de concerto apenas foi autorizada a participação de pessoas jovens e saudáveis, para limitar o risco de contágio pelo covid-19, e com teste negativo para o novo coronavírus. "Este projeto deve lançar as bases para o retomar do setor do entretenimento, que é particularmente afetado pelas medidas restritivas que tiveram de ser tomadas devido à pandemia de covid-19", explicou o ministro da Ciência do Estado da Saxónia, em declarações a uma televisão local.

Os voluntários também mediram a temperatura à entrada dos concertos, usaram máscara de tipo "FFP2" e foi-lhes entregue um dispositivo para monitorizar os seus movimentos e contactos. "Senti-me um rato de laboratório", comentou um dos voluntários, Robert Siemer.

Os desinfetantes florescentes utilizados permitiram registar as superfícies que eram mais tocadas pelas mãos dos participantes. Os investigadores da Universidade de Halle mediram também a trajetória dos aerossóis projetados pelos participantes, partículas que, segundo os especialistas, desempenham um papel importante na contaminação.

Com os dados recolhidos, os investigadores pretendem desenvolver um modelo matemático que avalie os riscos de propagação do vírus numa sala de concertos.

Os resultados do estudo deverão ser publicados no outono. O número de novos casos de contaminação pelo novo coronavírus na Alemanha ultrapassou os 2000 nas últimas 24 horas, o nível mais alto desde o final de abril.

O instituto de vigilância sanitária alemão RKI registou 2.034 novos casos, elevando o número de infetados desde o início da pandemia para 232 082. Registaram-se também sete novas mortes, o que neste caso eleva o número de óbitos no país para 9267.

O número de novos casos diários aumentou acentuadamente nos últimos dias. As autoridades explicam esta situação pelo retorno de muitos turistas alemães do estrangeiro das férias de verão de áreas de risco.

Madeira com um novo caso

Madeira regista este sábado mais um caso positivo de covid-19, perfazendo 34 doentes ativos e um cumulativo de 141 situações confirmadas, anunciou a autoridade regional de saúde.

"Hoje há um novo caso positivo a reportar, pelo que a região passa a contabilizar um total cumulativo de 141 casos confirmados de covid-19", pode ler-se no boletim sobre a situação epidemiológica no arquipélago divulgado pelo Instituto de Administração de Saúde da Madeira (IASAUDE).

No mesmo documento, a autoridade regional de saúde acrescenta que este novo caso é "um viajante, não-residente, que testou positivo para covid-19, no contexto da operação de rastreio em curso no aeroporto da Madeira". Fonte do IASAUDE adiantou tratar-se de um passageiro português proveniente de Lisboa.

Também aponta que a região apresenta neste momento 34 casos ativos, dos quais "33 são importados" e foram identificados nas atividades de vigilância que decorrem no Aeroporto da Madeira - Cristiano Ronaldo.

O IASAUDE realça que 25 pessoas estão a cumprir isolamento numa unidade hoteleira dedicada, seis em alojamento estando dois doentes hospitalizados na Unidade de Internamento Polivalente dedicada à covid-19 e um permanece na Unidade de Cuidados Intensivos do hospital do Funchal.

"Até ao dia 22 de agosto, foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira 1600 notificações de casos suspeitos de covid-19", indica a mesma nota, apontando que 1459 "não se confirmaram".

As autoridades regionais de saúde nos diferentes concelhos estão a acompanhar 18.490, utilizando a aplicação MadeiraSafeToDiscover, encontrando-se 7588 em vigilância ativa, realça o IASAUDE na mesma nota.

Também menciona que até final do dia de sexta-feira, o laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) processou 65.848 amostras para teste de PCR.

No que diz respeito à operação de rastreio de viajantes que chegam às duas ilhas do arquipélago, Madeira e Porto Santo, foram contabilizadas 34 911 colheitas para teste até às 18.00 de hoje.

A Madeira continua a ser a única região do país sem registo de óbitos devido ao novo coronavírus, apresentando 107 doentes recuperados. Dos casos registados pelo IASAUDE, 89 são importados de diferentes países, sendo a lista encabeçada por pessoas oriundas de Portugal continental - casos de Lisboa e Vale do Tejo (26) e Região Norte (5) - seguindo-se o Reino Unido (11), Estados Unidos e Espanha com seis cada um. Do total dos casos registados na região, 52 são de transmissão local.

Angola regista 66 novos casos

Angola registou este sábado 66 novas infeções por covid-19, somando o total de 2134 casos positivos, e a recuperação de dez pessoas, nas últimas 24 horas, informaram as autoridades sanitárias.

Segundo secretário de Estado para a Saúde de Angola, Franco Mufinda, do total de infeções reportadas, sete são da província de Benguela, dois do Bié, seis do Zaire e os restantes de Luanda, capital do país, com idades entre os 13 a 90 anos, sendo 58 do sexo masculino e oito sexo feminino.

O país regista, de março até à data, um total acumulado de 2134 casos positivos, 94 óbitos, 814 recuperados e 1226 ativos, dos quais quatro são críticos, sob ventilação mecânica evasiva, 14 graves, 31 moderados, 29 leves e 1.092 assintomáticos.

Franco Mufinda referiu que o laboratório tem um total de 52.576 amostras processadas, sendo 2.134 positivas. Relativamente à testagem dos polícias, iniciada na quinta-feira, o governante angolano indicou que foram testados 7.948 agentes, tendo sido encontrados alguns casos reativos a IGM, já isolados, para posterior realização de teste de biologia molecular a 34 pessoas.

Moçambique com seis infetados menores de cinco anos

O Ministério da Saúde de Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 109 casos positivos de covid-19, elevando o total para 3304 e mantendo-se com 20 óbitos, informou este sábado a entidade em comunicado.

Os novos casos, seis dos quais menores de cinco anos, estão distribuídos entre as províncias de Maputo (39), Inhambane (um), Sofala (dois), Manica (seis), Nampula (seis), Niassa (um), cidade de Maputo (47), e Cabo Delgado (sete). "Os casos hoje reportados encontram-se em isolamento domiciliário. Neste momento decorre o processo de mapeamento dos seus contactos", acrescenta o comunicado.

Das 3304 infeções que o país já registou, 3063 casos são de transmissão local e 241 casos são importados. O Ministério da Saúde contabiliza 1474 indivíduos (44%) totalmente recuperados, havendo também o registo de 20 óbitos.

A cidade de Maputo regista o maior número de infeções ativas, com 854, seguida da província de Maputo, com 298, e Nampula, com 239, sendo que as restantes regiões seguem com menos de 180 casos.

Cabo Verde com 43 novos infetados

Cabo Verde registou 43 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado no arquipélago, desde 19 de março, a 3455 casos, revelou o Ministério da Saúde.

Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram desde sexta-feira 363 amostras, das quais 34 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país, ilha de Santiago.

Foram igualmente confirmados seis novos casos da doença na ilha do Sal, o segundo principal foco de transmissão no arquipélago, depois do concelho da Praia.

A ilha do Fogo, que esta semana diagnosticou os primeiros casos da doença, confirmou mais dois infetados nas últimas 24 horas, enquanto na ilha de São Nicolau foi confirmado mais um infetado com covid-19. Foram ainda consideradas recuperadas da doença 40 pessoas nas últimas 24 horas.

Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3455 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas, e 37 mortos.

Desse total, 878 casos permanecem ativos e 2538 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.

Reino Unido com 57 mil certidões de óbito por covid-19

O Reino Unido anunciou este sábado um aumento do número de novos casos de covid-19, com o país a registar 1288 infeções nas últimas 24 horas, acima das 1.033 comunicadas no dia anterior pelas autoridades britânicas.

De acordo com os dados oficiais, o total acumulado de casos ascende já a 326.086, enquanto o número de óbitos contabiliza 41 423 vítimas, depois de serem reportadas mais 18 mortes em relação a sexta-feira. No entanto, segundo agências de estatísticas britânicas, foram emitidas até agora mais de 57 mil certidões de óbito que mencionam o novo coronavírus.

Apesar da tendência de crescimento de novos casos e óbitos nos últimos dias, o número de pacientes admitidos nos hospitais britânicos continuou a diminuir, registando agora um total de 834 pessoas, menos sete do que na véspera, embora em 24 horas tenham sido contabilizadas 97 novas admissões.

Segundo o Grupo de Aconselhamento Científico para Emergências (SAGE), o índice de transmissibilidade efetiva, o chamado 'Rt' do novo coronavírus, situa-se entre 0,9 e 1,1.

Já na Escócia foi reportado o maior aumento diário de casos desde maio, com 123 contágios face a sexta-feira, em grande devido a um surto numa fábrica de processamento alimentar.

Desde a última madrugada, os viajantes provenientes da Croácia e Áustria que chegam ao Reino Unido passaram a ser colocados em quarentena durante duas semanas, uma medida que já era exigida aos passageiros oriundos de países como Espanha e França.

Itália supera as mil infeções em 24 horas

A Itália voltou este sábado a registar um aumento de infeções de covid-19, tendo nas últimas 24 horas sido confirmados 1071 novos casos de acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde italiano.

Pela primeira vez desde maio, altura em que foram levantadas as rígidas medidas de confinamento, foi ultrapassada a barreira das mil infeções diárias. É bom lembrar que a Itália é um dos países mais atingidos da Europa, com o surto a ter o pico de mortes e de infeções entre março e abril.

No último mês voltou a registar-se um aumento constante nas infeções, uma situação que os especialistas atribuem aos convívios e à vida noturna.

Este é o número mais alto desde o dia 12 de maio, altura em que foram registados 1402 casos. De acordo com as autoridades, a região de Lazio, cuja capital é Roma, é onde se regista a situação mais preocupante, uma vez que foram registados 215 novos casos, que é um recorde daquela região, superando as 208 infeções do dia 28 de março.

Mais de 800 mil mortes no mundo

O novo coronavírus matou mais de 800 mil pessoas no mundo desde o início da pandemia na China em dezembro, segundo uma contagem realizada pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais, às 12:00 deste sábado em Lisboa.

No total, 800 004 mortes foram registadas em todo o mundo entre os 23 003 079 casos notificados.

O número de mortes por covid-19 duplicou desde 6 de junho e mais de 100 mil novas mortes foram registadas em 17 dias, desde 5 de agosto.

Passaram-se 147 dias entre o anúncio da primeira morte oficial na China e o registo de 400 mil mortes em todo o mundo e outros 77 dias para ultrapassar a marca de 800 mil mortes contabilizadas.

Alemanha não tinha tantos casos desde abril

O número de novos casos de contaminação pelo novo coronavírus na Alemanha ultrapassou os dois mil nas últimas 24 horas, o nível mais alto desde o final de abril, disseram hoje as autoridades locais.

O instituto de vigilância sanitária alemão RKI registou 2034 novos casos, elevando o número de infetados desde o início da pandemia para 232 082. Registaram-se também sete novas mortes, o que neste caso eleva o número de óbitos no país para 9267.

O número de novos casos diários aumentou acentuadamente nos últimos dias. As autoridades explicam esta situação pelo retorno de muitos turistas alemães do estrangeiro das férias de verão de áreas de risco.

Alguns especialistas também destacam um número crescente de testes entre a sua população.

"A tendência no número de casos que estamos a testemunhar agora é preocupante", disse na sexta-feira o porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel, Steffen Seibert.

"Esta situação deve preocupar-nos", acrescentou, exortando a população a mostrar responsabilidade, respeitando os gestos de distanciamento social e a usar máscara onde for necessário.

Coreia do Sul alarga restrições

O Governo da Coreia do Sul anunciou hoje que vai alargar a todo o país uma série de restrições em vigor até aqui apenas na capital, Seul, devido ao aumento de casos de covid-19.

A decisão de aplicar restrições a nível nacional foi anunciada pelo ministro da Saúde, Park Neung-hoo, defendendo que o país se encontra num "ponto crítico" na propagação da covid-19.

As restrições, que correspondem ao nível 2 de uma escala de 3, incluem o encerramento de espaços públicos e estádios desportivos e a redução do número de alunos até um terço do total.

Além disso, o executivo ordenou também o encerramento de cafés e salas de 'karaoke' e o cancelamento dos serviços religiosos dominicais.

As reuniões em espaços fechados com mais de 50 pessoas e com mais de uma centena em espaços ao ar livre também passam a estar proibidas a nível nacional.

Estas medidas, impostas no início da pandemia em todo o país, seriam mais tarde progressivamente abandonadas, tendo sido novamente instauradas em meados deste mês na capital e arredores, por causa de novos surtos da doença.

As autoridades sul-coreanas informaram hoje que nas últimas 24 horas contabilizaram 332 novos casos de coronavírus, o pior balanço diário desde 8 de março, elevando para 17002 o total de contágios desde o início da pandemia, que resultaram em 309 mortes.

De acordo com a agência noticiosa local Yonhap, citada pela agência de notícias espanhola Efe, as 17 maiores cidades do país diagnosticaram pelo menos um caso pela primeira vez desde que o governo de Seul registou a primeira infeção, em 20 de janeiro.

África com mais 354 mortes

O número de mortes por covid-19 em África subiu para as 27 322, mais 354 do que na sexta-feira, num universo de 1 168 185 infetados no continente, cujas regiões Austral e do Norte são as mais afetadas, segundo dados oficiais.

O número de mortes causadas pelo vírus SARS-CoV-2 no continente africano nas últimas 24 horas foi de 354 e foram registadas mais 9968 pessoas infetadas, tendo 889 388 sido declaradas como recuperadas, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros da organização.

O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 642 043 infetados e 13 708 vítimas mortais.

Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 603 338 doentes infetados e 12 843 mortos.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 206 674 pessoas infetadas e 7861 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 153 182 e o de vítimas mortais para 2304.

Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é hoje de 113 728 e 2427 mortos e na África Central são contabilizados hoje 52 558 casos de infeção e 1022 óbitos.

O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 97 148 infetados e 5231 óbitos, seguindo-se a Argélia, com 41 111 e 1405 mortes.

Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 51 304 infetados e 996 óbitos, e o Sudão, com 12 623 casos e 812 vítimas mortais.

Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 3412 casos e 37 mortos), seguindo-se Moçambique (3195 casos e 20 mortos), Guiné-Bissau (2149 casos e 33 mortos), Angola (2068 infetados e 94 mortos) e São Tomé e Príncipe (891 casos e 15 mortos), de acordo com os dados divulgados pelas autoridades oficiais destes países.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4892 infetados e 83 óbitos, um número divulgado pelas autoridades equato-guineenses em 1 de agosto e que não foi, desde então, atualizado.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

China regista novamente 22 casos nas últimas 24 horas

A China registou nas últimas 24 horas, pelo segundo dia consecutivo, 22 casos de covid-19, todos importados, tal como no dia anterior, anunciou hoje a Comissão de Saúde do país.

Os casos foram diagnosticados em viajantes na cidade de Xangai (13), Hebei (três) e nas províncias de Shandong (três), Shaanxi (dois) e Fujian (um).

As autoridades de saúde adiantaram que, nas últimas 24 horas, 59 pacientes tiveram alta, pelo que o número total de infetados ativos na China continental é agora de 454, incluindo 19 em estado grave.

A Comissão de Saúde chinesa não anunciou novos óbitos causados pela covid-19, com o número de mortos a manter-se nos 4634, entre os 84 939 infetados desde o início da pandemia.

Em relação aos assintomáticos, as autoridades chinesas registaram um novo caso, com um total de 366 infetados sem sintomas sob observação.

EUA com 1067 mortes e mais de 47 mil casos em 24 horas

Os EUA registaram nas últimas 24 horas mais 1067 mortes causadas pela covid-19, além de 47 031 novos casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

A contagem desde o início da pandemia eleva-se agora para 5 618 133 infeções, além de 175 245 óbitos, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de sexta-feira (01:00 de hoje em Lisboa).

Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser o que contabiliza mais mortes, mais de 32 mil, um número superior ao de países como França ou Espanha.

Seguem-se Nova Jérsia com 15 941 mortos, Califórnia com 11 886, Texas com 11 391, e Florida com 10 168.

Em termos de infeções, a Califórnia registou 656 703 desde o início da pandemia, seguindo-se a Florida com 593 286, o Texas com 584 905, e Nova Iorque com 428 512.

Os EUA são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.

Índia: quase 3 milhões de casos com propagação no sul

A Índia registou um novo salto nas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, à medida que a doença se espalha pelos estados do sul do país, após ter estagnado na capital e no centro financeiro de Mumbai.

O Ministério da Saúde da Índia reportou hoje 69 878 novos casos, elevando o total para 2 975 701. Globalmente, a Índia tem revelado o maior aumento diário de casos de covid-19 durante 18 dias consecutivos.

Cerca de 2,2 milhões de pessoas recuperaram da doença na Índia desde que o primeiro caso foi diagnosticado em finais de janeiro.

A Índia tem o terceiro maior número de casos a seguir aos Estados Unidos e ao Brasil, e as suas 55 794 mortes dão-lhe o quarto maior número de mortes do mundo.

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