Uma mãe iemenita que luta para obter um visto de entrada nos Estados Unidos, para que possa visitar o filho de 2 anos que está em estado crítico irrecuperável num hospital de Oakland, vai ser autorizada a entrar no país..Esta terça-feira, foi revelado que os serviços de imigração americanos deram uma autorização especial que permitirá a Shaima Swileh viajar até aos EUA o que, segundo a CNN, deverá acontecer até ao fim do dia de amanhã, quarta-feira..Shaima Swileh foi apanhada nas malhas da política anti-imigraçao da administração Trump. Natural do Iemen e residente no Egito, está proibida de entrar nos EUA..Já o seu marido, Ali Hassan, de 22 anos, é cidadão americano. Tal como o filho, Abdullah, que sofre de uma doença genética degenerativa que ataca o cérebro. O pai levou-o do Egito para os Estados Unidos no passado dia 1 de outubro, na esperança de que se encontrasse um tratamento para a criança..O estado clínico do menino - cujo segundo aniversário ocorreu no passado domingo - não melhorou, antes pelo contrário, não havendo qualquer esperança na sua recuperação. Atualmente, encontra-se em suporte de vida, ligado a ventilador, no hospital pediátrico Benioff, em Oakland, São Francisco..A mãe tem tentado incessantemente reunir-se com o marido e o filho. Recebeu mesmo o apoio do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, que inclusivamente fizeram uma coleta para pagar a sua viagem até aos EUA, bem como as despesas do funeral da criança..A notícia de que Shaima Swileh poderá entrar no país foi recebida de forma agridoce. "Apesar de ser uma vitória, é um sentimento de perda", disse à CNN Basim Elkarra, diretor executivo da sucursal de Sacramento Valley do Conselho. "Mas pelo menos ela vai poder fazer o luto com dignidade e ver o funeral do seu filho", acrescentou.."Só esperamos que ela consiga chegar a tempo de ver o seu filho nas suas últimas horas".