EUA antecipam fim de missões de combate

Pentágono anuncia que o papel dos americanos nos combates terminará mais cedo, em meados de 2013.
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O secretário da defesa americano, Leon Panetta, disse que as forças dos Estados Unidos deixarão de ter um papel de combate no Afeganistão já em meados de 2013, um ano antes das tropas regressarem ao seu país. O contingente americano tem 90 mil homens e este ano deverá ser reduzido para menos de 70 mil. A retirada estará completada em 2014, mas o anúncio da sua antecipação ter efeitos na campanha de reeleição do presidente Barack Obama para as presidenciais de novembro.

O secretário da defesa não deu pormenores sobre o calendário da retirada nem explicou o que significa exatamente não ter "papel de combate", mas as tropas americanas deverão permanecer no Afeganistão em missões de treino das forças de segurança afegãs, que os Eua querem expandir até 350 mil homens. O custo de manter este enorme exército é de 6 mil milhões de dólares anuais, cerca de 4,5 mil milhões de euros, a cargo do Pentágono e dos seus aliados da NATO.

Entretanto, no âmbito da tentativa de pacificar o Afeganistão, estão a ser preparadas negociações com os rebeldes talibãs. O processo de paz avançou inicialmente no Qatar, onde já decorreram conversas entre americanos e insurgentes, mas os guerrilheiros desmentiram as notícias de que haveria negociações com o governo afegão na Arábia Saudita. Os talibãs estiveram no poder no Afeganistão entre 1996 e 2001.

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