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Ética arrasa bancos privados do cordão umbilical
Os especialistas do Conselho Nacional de Ética criticam duramente o modelo privado de conservação do sangue e tecido do cordão umbilical, que consideram assentar num "modelo comercial".
O parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) e do Comité de Bioética de Espanha, divulgado ontem, considera que a conservação do sangue e tecido do cordão umbilical e placenta em bancos privados "assenta num modelo comercial", oposto "aos princípios de altruísmo " subjacentes aos bancos públicos, noticia o jornal Público.
Miguel Oliveira, presidente do CNECV, diz que este parecer "não é um ataque, mas antes uma crítica aos bancos privados e, ao mesmo tempo, a defesa da opção pelos bancos públicos", declarou, afirmando estar consciente das dificuldades que o banco público (Lusocord) enfrenta atualmente.