Estudo genético do tumor ajuda a tratar cancro

A identificação genética faz-se a partir da biopsia para diagnosticar o tumor: Subdivide-se o tumor em quatro subtipos verificando-se de que cancro se trata e depois decidir o tratamento mais eficaz
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Um teste genético ao tumor nos casos de cancro da mama pode vir a permitir identificar com precisão o prognóstico e identificar o melhor tratamento que pode passar pela quimioterapia ou não.

Um grupo de investigadores do Hospital Clínic de Barcelona e do Instituto de Investigações Biomédicas August Pi i Sunyer (IDIBAPS) publicou um estudo na revista BMC Medicine em que as conclusões passam por passar a ser possível "a melhor estratégia terapêutica e de continuidade em cada caso concreto", explica Aleix Prat, chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Clínic em declarações ao El País. "Os resultados do teste ajudam-nos a tomar uma decisão terapêutica sobre o cancro da mama ao saber que tipo de tratamento é o mais adequado segundo o tipo de tumor".

Para o estudo contribuiram ainda o Instituto de Oncologia de Vall d"Hebron e da Universidade americana da Carolina do Norte.

A identificação genética faz-se assim a partir da biopsia realizada para diagnosticar o tumor: Subdivide-se o tumor em quatro subtipos verificando-se de que cancro se trata e depois decidir o tratamento mais eficaz para o tratar: "O que sabemos é que cada um destes subtipos moleculares responde de maneira distinta à quimioterapia e comporta-se também de maneira diferente em relação ao prognóstico", explica Prat.

Neste trabalho foram avaliados os dados genéticos e clínicos de 957 pacientes com cancro da mama, que representa uma das maiores amostras alguma vez utilizada.

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