Estrumpfes ou Smurfs, eles estão de volta ao grande ecrã

Estreado ontem, Smurfs: A Aldeia Perdida é o regresso dos famosos bonequinhos azuis, numa animação dirigida aos mais novos
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São azuis e pequeninos, habitam em casas com forma de cogumelo, adoram cantar e vivem atemorizados pelo malévolo feiticeiro Gargamel. Em Portugal chamaram-se "Estrumpfes", a partir do original "Schtroumpfs", mas nos dias que correm essa palavra divertidamente barroca já soa antiga... Com o início da saga no cinema, em 2011, "Smurfs" assentou como nome global, de pronúncia simples, atribuído aos gnomos nascidos na imaginação e pelo lápis do ilustrador belga Pierre Culliford (conhecido por Peyo). Estratégia de franchise? Claro. No entanto, ainda há quem resista ao estrangeirismo.

Chegado ontem às salas, com assinatura de Kelly Asbury, Smurfs: A Aldeia Perdida é a terceira aventura destas criaturinhas no grande ecrã (3D), pela primeira vez em imagem totalmente animada. Se nos dois filmes anteriores os Estrumpfes apareciam na azáfama citadina de Nova Iorque e Paris, interagindo com personagens e cenários reais, agora vemo-los atuar à sua própria escala e nos mistérios do seu ambiente natural, rodeados pelas cores mais deslumbrantes, e com momentos de sonoridade pop que fazem as delícias dos mais novos.

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Escondidos numa aldeia no meio da floresta, como conta a lenda, na vivência idílica que os representa, os Estrumpfes são mais uma vez perturbados pela malvadez de Gargamel e do seu gato Azrael, que se lançam na descoberta de outra aldeia próxima, onde pode existir um novo recurso de "magia smurf" (já que as tentativas de a roubar aos originais saem sempre furadas...). Para impedir que o vilão chegue lá primeiro - e acompanhada por Valentão, Óculos e Sabichão - a corajosa Smurfina toma a iniciativa de uma jornada em busca e defesa desse lugar secreto, enfrentando a Floresta Proibida, repleta de fabulosos e imprevisíveis seres.

Quando Peyo criou os bonecos de boina branca, não poderia prever a dimensão da futura popularidade. Eles surgiam em 1958, no nº 1071 da revista Spirou, como personagens secundárias numa história intitulada A Flauta de Seis Buracos, da banda-desenhada Johan et Pirlouit (com presença depois noutros enredos da mesma série). O fenómeno despontaria mais tarde, na década de 1980, quando os estúdios Hanna-Barbera lançaram os desenhos animados - por essa altura, transmitidos em Portugal pela RTP, e retomados pela TVI em 2005.

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Em jeito de contraste com as más energias, em todo o caso superadas, o novo Smurfs comemorou recentemente, com as Nações Unidas, o Dia Internacional da Felicidade, numa iniciativa que procura sensibilizar os jovens para a luta contra a pobreza e proteção do planeta.

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