Estes políticos abdicaram do salário por causa da crise

O Presidente grego anunciou esta semana que desistia da sua remuneração num gesto simbólico que o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, já tivera em janeiro.
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Com os gregos nas ruas em protesto contra novas medidas de austeridade, o Presidente Carolos Papoulias pediu ao ministro das Finanças Evangelos Vénizelos para tomar as medidas necessárias à suspensão do seu salário. Um "gesto simbólico" de solidariedade para com o povo do seu país, que o titular das Finaças saudou.

Atitude semelhante tivera o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, em janeiro. O tecnocrata escolhido para suceder a Silvio Berlusconi à frente do governo italiano e salvar a economia do país pedira ainda aos deputados para seguirem o seu exemplo e cortarem 5 a 15% do salário, contribuindo para os sacrifícios dos italianos.

Antes disso, o Presidente islandês, Olafur Grimsson, tentara impor cortes semelhantes, mas acabou por ver a sua iniciativa travada pelo organismo que tutela os pagamentos da função pública.

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