Estes políticos abdicaram do salário por causa da crise
Com os gregos nas ruas em protesto contra novas medidas de austeridade, o Presidente Carolos Papoulias pediu ao ministro das Finanças Evangelos Vénizelos para tomar as medidas necessárias à suspensão do seu salário. Um "gesto simbólico" de solidariedade para com o povo do seu país, que o titular das Finaças saudou.
Atitude semelhante tivera o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, em janeiro. O tecnocrata escolhido para suceder a Silvio Berlusconi à frente do governo italiano e salvar a economia do país pedira ainda aos deputados para seguirem o seu exemplo e cortarem 5 a 15% do salário, contribuindo para os sacrifícios dos italianos.
Antes disso, o Presidente islandês, Olafur Grimsson, tentara impor cortes semelhantes, mas acabou por ver a sua iniciativa travada pelo organismo que tutela os pagamentos da função pública.