Costa Silva afasta "para já" imposto sobre os lucros extraordinários

O imposto sobre os lucros extraordinários das empresas não foi discutido no Conselho de Ministros, afirmou o ministro da Economia e do Mar. "Para já não há nenhuma medida desse teor", disse. O Governo está, no entanto, a estudar "todas as possibilidades".
Publicado a
Atualizado a

O ministro da Economia e do Mar afirmou esta segunda-feira que o imposto sobre os lucros extraordinários das empresas não foi discutido no Conselho de Ministros, mas admitiu que o Governo está estudar "todas as possibilidades".

"Para já não há nenhuma medida desse teor. Estamos a estudar todas as possibilidades que a Comissão Europeia identificou", afirmou hoje António Costa Silva, no briefing do Conselho de Ministros, reafirmando que "situações excecionais às vezes exigem medidas excecionais".

"Estamos a radiografar completamente todos os setores da atividade e, se houver lugar à existência de lucros inesperados e que são aleatórios, estaremos atentos, porque o Estado não tem recursos infinitos", declarou Costa Silva.

Na sexta-feira, no parlamento, o governante admitiu que o Governo iria "falar" com as empresas e "provavelmente considerar um imposto, um 'windfall tax' [taxa de imposto sobre lucros que resultam de ganhos inesperados de empresas ou setores específicos], para os lucros aleatórios e inesperados que estão a ter.

O ministro da Economia explicou hoje que o 'windfall tax' foi uma das hipóteses avançadas pela Comissão Europeia e que Portugal tem essa medida como "uma solução única, caso venha a ser necessária".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt