Estado Islâmico mata 19 mulheres por recusarem sexo com militantes

Execuções terão ocorrido entre 1 e 2 de agosto em Mosul, cidade iraquiana.
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Militantes do Estado Islâmico mataram 19 mulheres que se recusaram a ter relações sexuais. A informação foi avançada pelo porta-voz do Partido Democrático do Curdistão, Said Mimousini, segundo avança o The Independent.

"A decisão [de matar as mulheres] aconteceu depois da recusa em participar na prática de uma jihad sexual", afirmou Said Mimousini. As execuções terão acontecido entre 1 e 2 de agosto na cidade iraquiana de Mosul.

O mesmo porta-voz disse ainda que a forma como o Estado Islâmico está a tratar as mulheres e como lida com o dinheiro estará a dividir a organização.

A informação surge depois da representante das Nações Unidas para a violência sexual em conflitos, Zainab Bangura, ter alertado para a existência de uma lista de preços de crianças com o objetivo de serem escravas. Noutros casos são raptadas para ser devolvidas à família a troco de avultadas quantias.

Entretanto, o Estado Islâmico tomou hoje o controlo da estratégica localidade de Al Quariatain, na província central síria de Homs, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Segundo a organização não-governamental, os 'jihadistas' conquistaram a localidade após intensos confrontos com as forças do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, depois de terem lançado uma ofensiva para a dominar na noite de terça-feira.

Pelo menos 28 membros das forças do regime e 24 radicais morreram nos confrontos, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Al Quariatain é uma localidade importante porque se situa junto da estrada que liga a parte oriental de Homs ao leste da região da Al Qalamun, na periferia da capital síria, Damasco.

O grupo extremista avançou em maio pelo leste de Homs, onde tomou o controlo de várias localidades, como a cidade monumental de Palmira, cujas ruínas figuram na lista de Património da Humanidade da UNESCO.

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