Estado faz metade das compras por ajuste direto
Cláudia Viana, professora na Universidade do Minho, realçou que, até setembro, as entidades públicas usaram o ajuste direto para realizarem metade da despesa na aquisição de bens, serviços e empreitadas. AS professora acrescentou ainda que "esta preferência" pelo ajuste direto, por parte das entidades públicas, "é preocupante" e "merece muita atenção", cita o Jornal de Negócios.
Para a investigadora, o ajuste direto "prejudica a concorrência, não garante a boa gestão dos dinheiros públicos e suscita problemas inerentes a práticas não transparentes". Nos primeiros nove meses de 2012, a despesa realizada segundo esta prática totalizou 1347 milhões de euros, num universo de 2700 milhões, tendo o concurso público representado 1199 milhões e o concurso limitado 161 milhões.