"Está uma tarde gostosa" para ver Língua Franca e Sara Tavares
Faltou Valete, veio Sara Tavares juntar-se a Capicua, Rael e Emicida no palco do Music Valley, aquele que o Rock in Rio destinou aos artistas portugueses. Depois do rap, veio HMB.
Este domingo, dia 24, é o segundo dia de ação no Parque da Belavista. Também o mais esperado, com Bruno Mars como cabeça-de-cartaz e Demi Lovato, Anitta e Agir a aquecerem os motores no palco mundo. As entradas esgotaram em abril e hão de passar pelo recinto 100 mil pessoas, incluindo as 8 mil que estão a trabalhar.
No Music Valley, um grupo cada vez maior de pessoas foi-se aproximando de Língua Franca.
Capicua pediu barulho, houve barulho. Pediu braços no ar e eles apareceram. Cantou de um fôlego Maria Capaz e Vayorken, antes de dar o protagonismo a Sara Tavares. "Uma artista que muito nos inspira", disseram eles, acompanhantes de luxo da canção Afrodite. Na bateria, Fred Ferreira, produtor do projeto (com Kassin e Nave). Valete não esteve nem foi mencionado.
O Rock in Rio foi uma dessas ocasiões raras para ouvir ao vivo um projeto que une o Atlântico, objetivo nem sempre fácil de cumprir. Língua Franca nasceu de uma residência artística que juntou brasileiros e portugueses e foi gravado entre Lisboa e São Paulo.
"Uma tarde muito gostosa", segundo Emicida. Ninguém o contrariou.