Espanha confirma segunda morte por monkeypox

De acordo com o centro de coordenação de emergências e alertas do ministério da Saúde, 4.298 pessoas em Espanha foram infetadas com monkeypox, tornando a Espanha um dos países mais atingidos do mundo.
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A Espanha anunciou neste sábado a segunda morte de uma pessoa por infeção com monkeypox, um dia depois de reportar a primeira vítima mortal desta doença.

"Entre os 3.750 pacientes, 120 foram hospitalizados e dois morreram", disse o Ministério da Saúde espanhol em comunicado, sem especificar a data da segunda morte.

O ministério da Saúde espanhol disse à AFP que será feita em breve uma análise para determinar a causa da morte.

De acordo com o centro de coordenação de emergências e alertas do Ministério da Saúde, 4.298 pessoas em Espanha foram infetadas com monkeypox, tornando a Espanha um dos países mais atingidos do mundo.

O anúncio surgiu depois de o Brasil também ter anunciado a primeira morte relacionada com a doença na sexta-feira. Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, a vítima era um homem que tinha imunidade baixa e morava na cidade de Uberlândia, no estado de Minas Gerais, onde, segundo dados oficiais, foram registados 44 dos 1.066 casos da doença confirmados até o momento no país.

Mais de 18.000 casos de Monkeypox foram detetados em todo o mundo desde o início de maio passado, fora das áreas endémicas de África. Segundo a OMS, a doença foi relatada em 78 países até agora e 70% dos casos estão concentrados na Europa e 25% nas Américas.

Em Portugal foram confirmados 588 casos.

A doença, que tem o nome do vírus, foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, depois de o vírus ter sido detetado em 1958 no seguimento de dois surtos de uma doença semelhante à varíola que ocorreram em colónias de macacos mantidos em cativeiro para investigação - daí o nome "Monkeypox" ("monkey" significa macaco e "pox" varíola).

A Organização Mundial da Saúde já declarou o surto como uma emergência de saúde global, o nível de alerta mais alto. A maioria das infeções ocorre na Europa, onde 70% dos novos casos foram detetados desde o início de maio, segundo o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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