Erradicar doenças, acabar com a fome em África: a visão de Gates para 2030

Gates termina a sua carta com um apelo à ação do que chama os "cidadãos globais", lançado a iniciativa Global Citizen
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Erradicar quatro doenças, uma vacina para a malária, uma revolução na educação e um aumento de 50% na produtividade agrícola em África. Estas são algumas das previsões de Bill e Melinda Gates para os próximos 15 anos, na sua sétima carta anual.

A grande aposta do fundador de Microsoft e da mulher para 2030 é esta: a vida nos países pobres vai melhorar mais nos próximos 15 anos do que em qualquer outro período da história e mais do que em qualquer outra parte do mundo. Uma visão na qual apostam a sua "credibilidade, tempo e dinheiro". E na qual acham que a tecnologia vai ter um papel fundamental.

Bill e Melinda comparam esta aposta à criação da Microsoft, há 40 anos, e ao lançamento da Fundação Bill e Melinda Gates, há 15 - uma fundação que tem assumido um papel de liderança na luta contra a pobreza e as desigualdades.

Aliás, o progresso nos países mais pobres anima mais o guru da tecnologia e a mulher do que propriamente os progressos tecnológicos que se podem atingir nos ricos, confessam na carta em que detalham os pormenores da sua visão para os próximos 15 anos em quatro áreas: queda da mortalidade infantil e a erradicação de doenças; uma África capaz de se alimentar a si própria; a forma como a emergência da banca online pode ajudar os mais pobres a transformarem as suas vidas; e como a tecnologia vai revolucionar as escolas e as aprendizagens.

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Gates termina a sua carta com um apelo à ação do que chama os "cidadãos globais", um fator essencial para que a visão para os próximos 15 anos se concretize. A carta lembra que, em setembro, as Nações Unidas vão desenhar os objetivos até 2030 e que cabe aos cidadãos mundo forçar os líderes a "pensar em grande", numa iniciativa chamada Global Citizen.

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