Erdogan reintegra partido no poder após quase três anos de ausência

Erdogan tinha cortado laços com o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) quando foi eleito presidente, em 2014
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O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reintegrou hoje o partido conservador islamita no poder, quase três anos após o ter deixado, aplicando uma parte da revisão constitucional validada em referendo a 16 de abril.

Erdogan, que tinha oficialmente cortado os laços com o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) quando foi eleito presidente em 2014, assinou um documento oficializando o seu regresso à formação durante uma cerimónia na sede do partido, constatou um repórter fotográfico da agência France-Presse.

Recebido com grande pompa na sede do AKP, que cofundou em 2001, Erdogan aplicou com a sua assinatura uma parte da revisão constitucional, de acordo com a qual o presidente pode agora integrar um partido político.

A medida é a primeira do texto a ser aplicada, a maioria das suas disposições só entram em vigor em 2019.

O regressado membro do AKP deve disputar a sua presidência num congresso extraordinário a 21 de maio, substituindo Binali Yildirim, que dirige o partido desde 2016 e é o atual primeiro-ministro da Turquia.

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