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Empregadas domésticas em fúria contra Governo grego
O novo ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, não só herdou o dossier da dívida, como tem de enfrentar a ira das empregadas domésticas, que acamparam à porta do seu Ministério, em protesto contra as medidas de austeridade.
Desde meados de maio que a cena de repete no centro de Atenas: debaixo dos arcos do Ministério das Finanças, uma tenda, mesas e por entre bandeirinhas, um slogan: "Empregadas domésticas desempregadas em luta".
Os destinos de 595 empregadas, despedidas devido ao rigor imposto nos serviços centrais e repartições de finanças por todo o país, tornaram-se um assunto delicado em termos políticos, sociais e jurídicos para o Governo de Atenas.
Sob assistência financeira internacional, a Grécia dispensou desde 2012 mais de 20 mil funcionários públicos. O objetivo é uma redução de 25 mil efetivos até final deste ano, conforme as exigências da troika.