EMEL prevê ativar "em breve" novas estações da rede GIRA já instaladas em Lisboa

A rede ciclável de Lisboa conta com novas estações prontas a ser usadas em breve. A intenção é continuar a expansão e já existem mais 130 estações planeadas. Questionada sobre o futuro da rede ciclável na cidade, a EMEL remeteu a resposta para o município.
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A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) disse esta terça-feira que a partir do final de janeiro as cerca de 50 novas estações já instaladas da rede de bicicletas partilhadas GIRA vão começar a ser ativadas.

"Prevemos começar a ativar as primeiras estações no final de janeiro ou início de fevereiro. O processo de ativação será gradual, por questões logísticas", indicou a EMEL, em declarações à Lusa. Além destas novas estações, a rede ciclável de Lisboa tinha docas instaladas desde o verão que não estavam ativas devido ao encerramento da empresa de fornecimento de energia.

Devido a isto, a empresa municipal de Lisboa teve de abrir novo concurso público para encontrar um novo fornecedor: "O concurso já está concluído e já temos novo fornecedor de eletricidade", refere.

De acordo com a EMEL, "existem já cerca de 50 novas estações instaladas, nomeadamente na Baixa, Campo de Ourique, Belém, São Domingos de Benfica, Benfica, Carnide, Telheiras, que estão neste momento em processo de instalação de contador de eletricidade, para posterior conclusão: ligação de comunicações, testes e certificação final".

Relativamente à expansão da rede, a empresa municipal tem dois contratos em execução para a instalação de mais 80 estações e está a ultimar a adjudicação de um terceiro contrato para mais 50, perfazendo um total de 130 novas estações GIRA.

Neste momento, a empresa tem consolidadas as 80 novas localizações de estações relativas aos dois contratos em execução, estando as localizações do terceiro contrato (ainda não adjudicado) em fase de licenciamento na Câmara Municipal de Lisboa.

No total, a frota de bicicletas é de aproximadamente 1 600, o que permitirá disponibilizar uma bicicleta por cada duas docas ativas. Ainda assim, "o processo de aquisição de novas bicicletas está em fase de replaneamento, devido às contingências atuais que levaram a uma escassez de peças e componentes a nível mundial", indicou a EMEL.

Na campanha eleitoral das autárquicas de setembro de 2021, o então candidato e agora presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), comprometeu-se a redesenhar a rede ciclável da cidade "com enfoque na segurança, no conforto e na funcionalidade para os ciclistas e os peões, eliminando ciclovias com problemas, como seja a da Almirante Reis, e desenhando-se alternativas viáveis".

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