Elisabete Matos é candidata à direção artística do São Carlos
É oficial e assumido: "durante três anos fui amadurecendo a ideia e decidi candidatar-me à direção artística do Teatro". Di-lo Elisabete Matos. O prazo do concurso internacional expirou a 30 de outubro e o ministro João Soares já terá consigo a recomendação do Grupo de Apreciação nomeado para o efeito, decidindo a tutela, em liberdade, a personalidade a ser nomeada.
"A experiência que tenho, de vi- da e de carreira; o talento que creio ter e o conhecimento que tenho da realidade portuguesa e do funcionamento do Teatro" são argumentos que expõe para tirar o São Carlos da "deriva em que tem vivido" e traçar "percursos coerentes em cada temporada". Assume os princípios de "programar para o público" - que, diz, "não pode ser subestimado" -, "maximizar os corpos artísticos próprios [Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro] e cuidar das vertentes educativa e pedagógica". Diz-se adepta do "trabalho em equipa" e que serão "o amor a este grande Teatro, o amor à música e aos corpos estáveis da casa - que são quem faz com que ela viva" as suas guias se vier a assumir funções do Teatro que, recorde-se, não tem diretor artístico desde que o inglês Martin André saiu, no verão de 2013, tendo as últimas três temporadas sido programadas por "consultores" (Paolo Pinamonti e Patrick Dickie).
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