Elefante espezinhou até à morte um caçador num parque na África do Sul

O Parque Nacional Kruger é assolado pela caça furtiva, particularmente de rinocerontes.
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Um elefante pisou até à morte um caçador furtivo no Parque Nacional Kruger, na África do Sul, cujo corpo foi descoberto na quinta-feira numa operação para impedir a caça no parque, comunicou esta sexta-feira o porta-voz do parque.

O caçador furtivo não teve tempo para ferir os elefantes do parque, que fica na zona nordeste da África do Sul, porque um dos mamíferos pisou-o, explicou o porta-voz do parque Isaac Phaahla, citado pela agência France-Presse.

Outros caçadores que o acompanhavam conseguiram fugir, disse a mesma fonte. O elefante não danificou o telefone da vítima, permitindo que os guardas-florestais o entregassem à polícia para ajudar a localizar outros caçadores.

O ano passado, os leões também atacaram um caçador no parque Kruger. Os cúmplices da vítima ligaram para um número de emergência para o denunciar como desaparecido. Os leões deixaram apenas a cabeça do caçador, que foi encontrada três dias depois do incidente.

O Parque Nacional Kruger é assolado pela caça furtiva, particularmente de rinocerontes. A organização não-governamental World Wildlife Fund (WWF), que atua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental, manifestou recentemente a preocupação de que a população de rinocerontes no parque diminuiu "quase 70%" durante a última década, para 4.000 rinocerontes.

Através das novas tecnologias e do aumento das patrulhas para prenderem os suspeitos antes dos crimes, o parque conseguiu reduzir o número de animais mortos nos últimos dois anos. As restrições de viagens devido à covid-19 também diminuíram os números de ataques no local.

O número de animais caçados diminuiu 37% em relação ao ano passado, de acordo com o parque.

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