EI diz que refém americana morreu durante ataque jordano

O grupo extremista sunita Estado Islâmico anunciou a morte de uma refém americana durante os bombardeamentos da força aérea jordana contra as suas posições na Síria.
Publicado a
Atualizado a

A Casa Branca e o Conselho de Segurança Nacional americano estão a tentar confirmar a morte de uma americana que teria sido sequestrada pelo Estado Islâmico. A notícia da morte da refém durante um ataque da força aérea jordana foi divulgada pelo grupo no Twitter.

Recentemente, o presidente americano, Barack Obama, afirmara estar a fazer tudo para tentar libertar a refém americana. Kayla Jean Mueller, de 26 anos, era tida como a última americana nas mãos do Estado Islâmico, que teria pedido um resgate de 6,6 milhões de dólares pela sua libertação.

O governo da Jordânia prometeu vingar a morte do piloto Moath al-Kasasbeh, queimado vivo pelos islamitas do Estado Islâmico depois de o seu avião - integrado na coligação internacional que combate os jihadistas na Síria e Iraque ter sido abatido em dezembro. O vídeo com as imagens da sua morte foi divulgado esta semana.

Hoje, pelo segundo dia consecutivo, os caças jordanos bombardearam posições do Estado Islâmico na Síria. Enquanto isso, em Amã, milhares de pessoas saíram às ruas para apoiar a resposta do governo à morte do piloto. Entre a multidão encontrava-se a rainha Rania que explicou à BBC que o reino está "unido no horror".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt