Eduardo protestou à porta do Parlamento e secretária de Estado recebeu-o

Ana Sofia Antunes ouviu Eduardo Jorge, tetraplégico, e promete dar um prazo de transição à lei que aplica o Modelo de Apoio à Vida Independente.
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Eduardo Jorge, tetraplégico, passou dois dias à porta da Assembleia da República a lutar pelo Modelo de Vida Independente, medida que está para ser aplicada desde outubro do ano passado.

Eduardo, que vive num lar de idosos, por não ter família, nem ninguém que dele possa tratar, anseia pela medida para que possa regressar a sua casa.

Chegou no sábado, no domingo foi visitado pela líder do BE, Catarina Martins, e hoje foi recebido pela secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes.

Numa nota enviada às redações pelo Ministério da Segurança Social, a secretária de Estado esclarece ser do entendimento do governo que não deve existir acumulações de apoios públicos prestados às pessoas com deficiência, designadamente entre as respostas sociais tipo residencial e o Modelo de Apoio à Vida Independente (MAVI).

Ou seja, Eduardo Jorge encontra-se num lar de idosos e quer ter acesso ao MAVI. Por isso, no encontro com a secretária de Estado referiu esta sua preocupação. O ministério diz que vai fazer uma alteração ao Decreto-Lei 129/2017 para que fique previsto um período de de transição de seis meses entre as duas respostas sociais.

Recorde-se e como o DN já tinha noticiado esta semana. Os contratos com os Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI), entidade que vai recrutar e gerir a atribuição de assistentes pessoais, vão ser assinados em breve.

Do total de 30 candidaturas a CAVI, 21 contratos vão ser assinados. Estes poderão beneficiar 722 pessoas.

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