É infelizmente uma das piores características portuguesas. Vivemos num país em que as pessoas se valorizam pelos títulos que têm e sobretudo pela complexidade do discurso que utilizam. Em vez de simplificar, parece que dá algum estatuto em Portugal falar de forma muito elaborada, rebuscada e técnica. E, quando chegamos à época de orçamentos, nada como ir buscar o "economês" para enganar o povo e disfarçar problemas e fragilidades.