É bioquímica, fez uma experiência científica em palco... e foi coroada Miss América
A ideia na competição deste ano ao título de Miss América era precisamente enterrar de vez os estereótipos do passado e, por isso, a escolha da jovem bioquímica Camille Schrier, de 24 anos, que está nesta altura a fazer o doutoramento em farmácia, não podia ser mais "certeira".
Na prova final, a jovem representante do estado da Virgínia, vestida com uma bata branca, fez uma vistosa demonstração científica, uma das que costuma apresentar aos miúdos nas escolas, e acabou por ser a coroada da noite.
Visivelmente feliz, Camille Schrier explicou que com esta nomeação espera poder "quebrar os estereótipos sobre o que significa ser Miss América em 2020", sendo "uma mulher da ciência", fiel a si própria. Do seu papel como Miss América durante o próximo ano, diz "não ser uma rainha de beleza, mas uma embaixadora desta organização, mais do que apenas alguém com uma coroa na cabeça", como cita a CBS News.
A vencedora da competição recebe uma bolsa de 50 mil dólares e durante 2020 é embaixadora da Organização Miss América, que quer também apresentá-la como um exemplo de mudança na sua própria filosofia. A organização pretende agora muito mais "uma representante da sua geração, do que a afirmação de um ideal [de beleza]", como sublinhou Regina Hopper, presidente e CEO da organização.
Durante as provas de entrevista, Camille Schrier explicou que decidiu concorrer depois de o desfile em fato de banho ter sido eliminado das provas, a par de outras mudanças no mesmo sentido. Sem "talentos especiais", como se identificou a si própria, decidiu fazer uma das vistosas demonstrações científicas que costuma apresentar nas escolas, para gáudio das crianças. O júri da competição Miss América, pelos vistos, também ficou rendido.