Duas prostitutas retiram queixa contra DSK

Ex-diretor-geral do FMI está a ser julgado por lenocínio na sequência de festas realizadas em hotéis franceses e no estrangeiro.
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Uma associação de luta contra o proxenetismo e duas prostitutas decidiram ontem retirar o seu caso contra Dominique Strauss-Kahn, que está a ser julgado por lenocínio e suspeita de ser o principal beneficiário e instigador de festas libertinas. O antigo diretor-geral do FMI incorre numa pena de 10 anos de prisão e uma multa de 1,5 milhões de euros.

"As Equipas de Ação Contra o Proxenetismo retiram a sua ação civil contra Dominique Strauss-Kahn", declarou ontem em tribunal David Lepidi, o advogado da associação EACP, citado pela AFP. Segundo este responsável, o delito em causa não é suficientemente grave.

Esta decisão foi acompanhada por Giles Maton, o advogado de duas prostitutas que acusavam o Strauss-Kahn neste processo, conhecido como "processo do Carlton". "DSK tinha pleno conhecimento da condição de prostitutas dos convivas dessas noites", referiu o defensor, acrescentando que, no entanto, "esta íntima convicção não é suficiente para caracterizar os elementos constitutivos do lenocínio".

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