Dove lança campanha para pagar licenças de paternidade

Dove quer permitir a pais que trabalham em empresas que não oferecem licenças de paternidades pagas, a hipótese de acompanhar o crescimento do seu filho.
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Já em 2016 Portugal se destacava como o quinto país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) a dar mais tempo de licença parental paga ao pai, sendo que 40% desses a usa. No entanto nos Estados Unidos a realidade é outra e apenas há pouco tempo se começou a discutir a ideia de os pais também poderem ter uma licença de paternidade paga.

Enquanto algumas empresas como a Starbucks e o Walmart já concedem licenças de paternidade pagas existem muitas não o fazem, algo que fez a Dove, em conjunto com Alexis Ohanian, ativista na matéria e marido da tenista, Serena Williams, criar um fundocom o objetivo de angariar um milhão de euros para ajudar os pais. A ideia é distribuir 5.000 euros por cada pai que não tem acesso a licença de paternidade paga, para que este possa acompanhar o crescimento do seu filho de perto.

"Os pais que trabalham não devem ter de escolher entre os seus filhos e o seu salário - porque quando os pais tiram licenças de paternidade, isso beneficia as famílias, o trabalho e as comunidades", pode-se ler no site . O juramento, como a marca apelida a doação, é feito para pais, empregadores ou apenas "aliados" da causa.

Na publicação partilhada no instagram, a Dove afirma que apenas 15% dos pais norte-americanos recebem enquanto estão de licença de paternidade, apesar de nos últimos quatro anos, o número de deputados a apoiar a licença ter aumentado significativamente, de acordo com a CNN.

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