Primeiro foi o pai quem partilhou o vídeo e viu o mesmo ser apagado do Twitter. Depois foi o filho que, pela mesma partilha, perdeu o direito a usar a rede social durante 12 horas. Num momento em que os Estados Unidos somam mais de 152 mil mortos pelo novo coronavírus e uma média diária de novos casos superior a 50 mil, a família do presidente foi desautorizada pelo Twitter, mas também pelo Facebook e Google pela partilha de um vídeo dos adeptos de teorias da conspiração.."Ninguém precisa de ficar doente", dizia no vídeo a médica de família Stella Immanuel. "Este vírus tem uma cura: chama-se hidroxicloroquina", exclamou nos degraus do Supremo Tribunal em Washington, junto de outras pessoas de bata branca..A médica que exerce em Houston, formada numa universidade na Nigéria, voltou a pôr aquele medicamento contra a malária na ordem do dia, e em grande parte graças à partilha do homem que está na Casa Branca e do seu filho, que têm milhões de seguidores..Todos os principais ensaios clínicos que relataram as suas conclusões não encontraram qualquer benefício na utilização daquele fármaco, tendo a Organização Mundial de Saúde, no início do mês, desaconselhado a sua administração a pacientes com covid-19..Já Stella Immanuel alegou que todos os 350 pacientes que tinha tratado com o medicamento, incluindo quem tinha já outras doenças que agravam o risco, e que a hidroxicloroquina é tão potente que torna desnecessário o uso de máscaras e de confinamentos, e que aconselha a toma preventiva do medicamento..O vídeo, promovido pelo site de desinformação Breitbart, foi descrito como "imperdível" por Donald Trump Jr. Nas horas que se seguiram percebeu-se que o grupo do vídeo, intitulado Médicos da Linha da Frente da América, é patrocinado por republicanos do grupo político Tea Party Patriots..E também que Immanuel tem sérios conflitos com a ciência. Fundadora de uma seita cristã, crê na existência de "espíritos atormentadores" que têm "sexo astral" com mulheres, o que por sua vez causa "problemas ginecológicos, angústia conjugal, abortos espontâneos" e sabe-se lá o que mais, e também crê que há quem use ADN alienígena para tratar pessoas doentes..Livro com gralha no título.Nos negócios como no Twitter (e quem sabe na política) Donald Trump Jr. segue as pisadas do pai: competitivo e sem quaisquer problemas éticos para alcançar o objetivo. Perante a retirada do vídeo por parte das empresas de tecnologia, de acordo com as políticas relativas à desinformação, o filho mais velho mostrou-se indignado.."O Twitter suspender Don Jr por partilhar um vídeo viral de profissionais médicos a discutir as suas opiniões sobre a hidroxicloroquina é mais uma prova de que as grandes empresas tecnológicas têm a intenção de matar a liberdade de expressão online, e é mais um exemplo de interferência eleitoral para asfixiar as vozes republicanas", reagiu o seu porta-voz Andy Surabian à BBC..O mais recente livro de Donald Trump Jr., Liberal Privilege, ainda não está à venda e já é notícia. Não tanto pelo seu conteúdo (apenas se sabe que é um ataque a Joe Biden e em especial ao filho Hunter por ter feito parte da administração de uma empresa de energia ucraniana). Mas está a causar mal-estar no campo democrata. Em comunicado, o assessor de imprensa de Joe Biden, TJ Ducklo, disse esperar que o livro esteja "cheio de mentiras e difamações nojentas... as últimas de uma série de tentativas desesperadas e patéticas para desviar a atenção da resposta historicamente inepta do presidente ao coronavírus"..O livro é também notícia pelo lado anedótico de ter uma gralha na capa, como o The Guardian notou. Mas sobretudo porque este livro autoeditado é um exemplo de como a família Trump encara os negócios. A exemplo do que fizera com o livro anterior, Triggered, o Comité Nacional Republicano vai comprar exemplares, garantindo que o transforma num bestseller, e oferecendo-o a quem contribuir com pelo menos 75 dólares para a campanha republicana..Com Triggered, Jr. recebeu 100 mil dólares e, em troca, os republicanos terão recebido um milhão de donativos..Nada mal para um homem que aos 42 anos é agora o presidente da empresa familiar, e tendo como currículo ter caçado, pescado e trabalhado ocasionalmente num bar, durante ano e meio, antes de ter entrado na Trump Tower, em 2001. Como o pai, herdou a fortuna e os cargos de topo; como o pai também tem alguns negócios ruinosos no currículo..Segundo a Mother Jones, em 2006, lançou uma empresa de corretagem hipotecária chamada Trump Mortgage, gabando-se de ser "a única empresa numa indústria de 3 biliões de dólares de que alguém ouviu realmente falar", mas ao fim de uns meses foi fechada. Nesse mesmo ano, numa nota mais pessoal, foi expulso da administração do condomínio dos apartamentos Trump em Manhattan devido ao desaparecimento de 80 mil dólares em "despesas de escritório"..Em 2010, promoveu a empresa Cambridge Who's Who, uma "organização profissional líder de marcas e redes" através de um anúncio em que garantia que aquela empresa "é a sua firma de relações públicas exclusiva, apenas por convite, privada". No entanto, a realidade era outra e a empresa em pouco tempo recebeu 400 queixas de consumidores..O peso do nome.Donald Trump Jr. nunca escondeu o que lhe custa carregar o nome do pai. Segundo conta a mãe, Ivana, no livro Raising Trump, quando a primeira mulher de Donald Trump sugeriu que o filho tivesse o seu nome, este respondeu: "Não podes fazê-lo! E se ele for um falhado?".Aos 12 anos, durante o processo de divórcio dos pais, Donald, ou Don como também é chamado, esteve cerca de um ano sem falar com o progenitor..O pai era famoso e o seu apelido já tinha batizado hotéis e casinos, mas quando frequentou a universidade, segundo recordam os colegas, Don não se aproveitava do peso do nome..Já em Nova Iorque, depois de ter deixado a vida de caçador no Colorado, Don passou a lidar com a pressão de ser o herdeiro de Donald Trump. Primeiro abusando das bebidas alcoólicas, como já o fazia nos tempos da universidade. Mas antes de se casar com a modelo Vanessa Haydon em 2005 (de quem se separou em 2018 e com quem teve cinco filhos) deixou a bebida..Em troca de publicidade a uma joalharia, Donald Jr. recebeu o anel de noivado de cem mil dólares, o que levou o pai a criticá-lo publicamente.."Nas palavras do meu próprio pai, ele despedia-nos como cães", disse um ano depois em entrevista à Associated Press..Além da pressão do pai, Donald Jr. sente-se menorizado em relação à irmã. "Todos pensam que Ivanka é a estrela dessa família. Donald Jr. e Eric são apenas filhos de Donald Trump", disse um empresário imobiliário de Nova Iorque ao Los Angeles Times..Ajuda russa.Terá sido com o propósito de se sentir útil para o pai que Donald Jr. enveredou pela política, uma total surpresa para quem o conheceu na universidade. E que explicará a forma como envolveu o pai na famosa reunião de agentes russos na Trump Tower em junho de 2016..Da reunião, na qual também participaram o então diretor de campanha Paul Manafort (atualmente a cumprir pena de prisão) e Jared Kushner, o marido de Ivanka, os russos vieram informar que os bilionários irmãos Ziff teriam financiado a campanha de Hillary Clinton com dinheiro sujo. Mas nada mais terá transparecido, o que deixou os três norte-americanos desiludidos com a reunião, mas em termos simbólicos mostrou abertura para o Kremlin interferir nas eleições, e levou a todas as investigações sobre o alegado conluio entre a campanha de Trump e Moscovo..O tema podia ter demolido Donald Trump, porque à luz da lei norte-americana, é ilegal uma campanha eleitoral receber qualquer tipo de ajuda estrangeira, mas o filho nunca se mostrou preocupado ou arrependido por ter marcado aquela reunião.."Talvez ele não seja um intelectual, mas tentou ser útil para a sua família", disse um participante da reunião com os russos à Mother Jones. "Sinto-me mal por ele, honestamente"..Ouvido na comissão judiciária do Senado, Donald Jr. não viu qualquer problema em assumir a troca de informações com a WikiLeaks, num momento em que era sabido das ligações aos serviços secretos russos. "Ele é demasiado estúpido para ser malicioso", disse uma fonte ligada à investigação à Mother Jones. A mesma fonte disse que Don, como todos na órbita de Trump, "estava inutilmente a tentar impressionar um homem que só pode ser impressionado por si próprio"..Estúpido ou não, não falta quem no campo republicano veja nele o candidato às presidenciais de 2024. "Don Júnior é adorado pelas bases. É acessível, está nas trincheiras, partilha os memes, espalha histórias quando outros não o fazem. Mostra que ele está a ler o que todos os outros estão a ler. Sei que é uma prova de fogo realmente estúpida para um político, mas é com ele que quereria tomar uma cerveja", disse o comentador de extrema-direita Mike Cernovich..Troféus de caça.Caçador e pescador graças à influência do avô materno e das férias passadas na então Checoslováquia, Donald Jr. não se limita às espécies mais vulgares. A chocante coleção de troféus de caça teve início publicamente em 2012, numa viagem de carnificina a África com o irmão Eric..As infames fotografias em que posaram com os animais mortos criaram então controvérsia. "Elefantes, búfalos e crocodilos merecem melhor do que serem mortos e desmembrados para a fotografia de dois jovens milionários", declarou a associação de defesa dos animais Peta..Mas Don não se arrependeu, apenas refinou os métodos: das suas mais recentes viagens de caça, seja a Espanha, seja à Mongólia, onde a caça grossa não é fotografada ou, pelo menos, o registo não é publicado. Na viagem de caça ao país da Ásia central, além de ter matado um raro exemplar do argali, ou carneiro da montanha, os norte-americanos ficaram também a saber, graças ao site Propublica, que a viagem, apesar de ser de carácter privado, custou 77 mil dólares aos cofres federais, devido aos custos com a segurança..Na mais recente notícia que deixa os ambientalistas e os defensores dos animais irados, Donald Jr. obteve uma licença para caçar um urso pardo no Alasca, o único estado norte-americano onde tal é possível.
Primeiro foi o pai quem partilhou o vídeo e viu o mesmo ser apagado do Twitter. Depois foi o filho que, pela mesma partilha, perdeu o direito a usar a rede social durante 12 horas. Num momento em que os Estados Unidos somam mais de 152 mil mortos pelo novo coronavírus e uma média diária de novos casos superior a 50 mil, a família do presidente foi desautorizada pelo Twitter, mas também pelo Facebook e Google pela partilha de um vídeo dos adeptos de teorias da conspiração.."Ninguém precisa de ficar doente", dizia no vídeo a médica de família Stella Immanuel. "Este vírus tem uma cura: chama-se hidroxicloroquina", exclamou nos degraus do Supremo Tribunal em Washington, junto de outras pessoas de bata branca..A médica que exerce em Houston, formada numa universidade na Nigéria, voltou a pôr aquele medicamento contra a malária na ordem do dia, e em grande parte graças à partilha do homem que está na Casa Branca e do seu filho, que têm milhões de seguidores..Todos os principais ensaios clínicos que relataram as suas conclusões não encontraram qualquer benefício na utilização daquele fármaco, tendo a Organização Mundial de Saúde, no início do mês, desaconselhado a sua administração a pacientes com covid-19..Já Stella Immanuel alegou que todos os 350 pacientes que tinha tratado com o medicamento, incluindo quem tinha já outras doenças que agravam o risco, e que a hidroxicloroquina é tão potente que torna desnecessário o uso de máscaras e de confinamentos, e que aconselha a toma preventiva do medicamento..O vídeo, promovido pelo site de desinformação Breitbart, foi descrito como "imperdível" por Donald Trump Jr. Nas horas que se seguiram percebeu-se que o grupo do vídeo, intitulado Médicos da Linha da Frente da América, é patrocinado por republicanos do grupo político Tea Party Patriots..E também que Immanuel tem sérios conflitos com a ciência. Fundadora de uma seita cristã, crê na existência de "espíritos atormentadores" que têm "sexo astral" com mulheres, o que por sua vez causa "problemas ginecológicos, angústia conjugal, abortos espontâneos" e sabe-se lá o que mais, e também crê que há quem use ADN alienígena para tratar pessoas doentes..Livro com gralha no título.Nos negócios como no Twitter (e quem sabe na política) Donald Trump Jr. segue as pisadas do pai: competitivo e sem quaisquer problemas éticos para alcançar o objetivo. Perante a retirada do vídeo por parte das empresas de tecnologia, de acordo com as políticas relativas à desinformação, o filho mais velho mostrou-se indignado.."O Twitter suspender Don Jr por partilhar um vídeo viral de profissionais médicos a discutir as suas opiniões sobre a hidroxicloroquina é mais uma prova de que as grandes empresas tecnológicas têm a intenção de matar a liberdade de expressão online, e é mais um exemplo de interferência eleitoral para asfixiar as vozes republicanas", reagiu o seu porta-voz Andy Surabian à BBC..O mais recente livro de Donald Trump Jr., Liberal Privilege, ainda não está à venda e já é notícia. Não tanto pelo seu conteúdo (apenas se sabe que é um ataque a Joe Biden e em especial ao filho Hunter por ter feito parte da administração de uma empresa de energia ucraniana). Mas está a causar mal-estar no campo democrata. Em comunicado, o assessor de imprensa de Joe Biden, TJ Ducklo, disse esperar que o livro esteja "cheio de mentiras e difamações nojentas... as últimas de uma série de tentativas desesperadas e patéticas para desviar a atenção da resposta historicamente inepta do presidente ao coronavírus"..O livro é também notícia pelo lado anedótico de ter uma gralha na capa, como o The Guardian notou. Mas sobretudo porque este livro autoeditado é um exemplo de como a família Trump encara os negócios. A exemplo do que fizera com o livro anterior, Triggered, o Comité Nacional Republicano vai comprar exemplares, garantindo que o transforma num bestseller, e oferecendo-o a quem contribuir com pelo menos 75 dólares para a campanha republicana..Com Triggered, Jr. recebeu 100 mil dólares e, em troca, os republicanos terão recebido um milhão de donativos..Nada mal para um homem que aos 42 anos é agora o presidente da empresa familiar, e tendo como currículo ter caçado, pescado e trabalhado ocasionalmente num bar, durante ano e meio, antes de ter entrado na Trump Tower, em 2001. Como o pai, herdou a fortuna e os cargos de topo; como o pai também tem alguns negócios ruinosos no currículo..Segundo a Mother Jones, em 2006, lançou uma empresa de corretagem hipotecária chamada Trump Mortgage, gabando-se de ser "a única empresa numa indústria de 3 biliões de dólares de que alguém ouviu realmente falar", mas ao fim de uns meses foi fechada. Nesse mesmo ano, numa nota mais pessoal, foi expulso da administração do condomínio dos apartamentos Trump em Manhattan devido ao desaparecimento de 80 mil dólares em "despesas de escritório"..Em 2010, promoveu a empresa Cambridge Who's Who, uma "organização profissional líder de marcas e redes" através de um anúncio em que garantia que aquela empresa "é a sua firma de relações públicas exclusiva, apenas por convite, privada". No entanto, a realidade era outra e a empresa em pouco tempo recebeu 400 queixas de consumidores..O peso do nome.Donald Trump Jr. nunca escondeu o que lhe custa carregar o nome do pai. Segundo conta a mãe, Ivana, no livro Raising Trump, quando a primeira mulher de Donald Trump sugeriu que o filho tivesse o seu nome, este respondeu: "Não podes fazê-lo! E se ele for um falhado?".Aos 12 anos, durante o processo de divórcio dos pais, Donald, ou Don como também é chamado, esteve cerca de um ano sem falar com o progenitor..O pai era famoso e o seu apelido já tinha batizado hotéis e casinos, mas quando frequentou a universidade, segundo recordam os colegas, Don não se aproveitava do peso do nome..Já em Nova Iorque, depois de ter deixado a vida de caçador no Colorado, Don passou a lidar com a pressão de ser o herdeiro de Donald Trump. Primeiro abusando das bebidas alcoólicas, como já o fazia nos tempos da universidade. Mas antes de se casar com a modelo Vanessa Haydon em 2005 (de quem se separou em 2018 e com quem teve cinco filhos) deixou a bebida..Em troca de publicidade a uma joalharia, Donald Jr. recebeu o anel de noivado de cem mil dólares, o que levou o pai a criticá-lo publicamente.."Nas palavras do meu próprio pai, ele despedia-nos como cães", disse um ano depois em entrevista à Associated Press..Além da pressão do pai, Donald Jr. sente-se menorizado em relação à irmã. "Todos pensam que Ivanka é a estrela dessa família. Donald Jr. e Eric são apenas filhos de Donald Trump", disse um empresário imobiliário de Nova Iorque ao Los Angeles Times..Ajuda russa.Terá sido com o propósito de se sentir útil para o pai que Donald Jr. enveredou pela política, uma total surpresa para quem o conheceu na universidade. E que explicará a forma como envolveu o pai na famosa reunião de agentes russos na Trump Tower em junho de 2016..Da reunião, na qual também participaram o então diretor de campanha Paul Manafort (atualmente a cumprir pena de prisão) e Jared Kushner, o marido de Ivanka, os russos vieram informar que os bilionários irmãos Ziff teriam financiado a campanha de Hillary Clinton com dinheiro sujo. Mas nada mais terá transparecido, o que deixou os três norte-americanos desiludidos com a reunião, mas em termos simbólicos mostrou abertura para o Kremlin interferir nas eleições, e levou a todas as investigações sobre o alegado conluio entre a campanha de Trump e Moscovo..O tema podia ter demolido Donald Trump, porque à luz da lei norte-americana, é ilegal uma campanha eleitoral receber qualquer tipo de ajuda estrangeira, mas o filho nunca se mostrou preocupado ou arrependido por ter marcado aquela reunião.."Talvez ele não seja um intelectual, mas tentou ser útil para a sua família", disse um participante da reunião com os russos à Mother Jones. "Sinto-me mal por ele, honestamente"..Ouvido na comissão judiciária do Senado, Donald Jr. não viu qualquer problema em assumir a troca de informações com a WikiLeaks, num momento em que era sabido das ligações aos serviços secretos russos. "Ele é demasiado estúpido para ser malicioso", disse uma fonte ligada à investigação à Mother Jones. A mesma fonte disse que Don, como todos na órbita de Trump, "estava inutilmente a tentar impressionar um homem que só pode ser impressionado por si próprio"..Estúpido ou não, não falta quem no campo republicano veja nele o candidato às presidenciais de 2024. "Don Júnior é adorado pelas bases. É acessível, está nas trincheiras, partilha os memes, espalha histórias quando outros não o fazem. Mostra que ele está a ler o que todos os outros estão a ler. Sei que é uma prova de fogo realmente estúpida para um político, mas é com ele que quereria tomar uma cerveja", disse o comentador de extrema-direita Mike Cernovich..Troféus de caça.Caçador e pescador graças à influência do avô materno e das férias passadas na então Checoslováquia, Donald Jr. não se limita às espécies mais vulgares. A chocante coleção de troféus de caça teve início publicamente em 2012, numa viagem de carnificina a África com o irmão Eric..As infames fotografias em que posaram com os animais mortos criaram então controvérsia. "Elefantes, búfalos e crocodilos merecem melhor do que serem mortos e desmembrados para a fotografia de dois jovens milionários", declarou a associação de defesa dos animais Peta..Mas Don não se arrependeu, apenas refinou os métodos: das suas mais recentes viagens de caça, seja a Espanha, seja à Mongólia, onde a caça grossa não é fotografada ou, pelo menos, o registo não é publicado. Na viagem de caça ao país da Ásia central, além de ter matado um raro exemplar do argali, ou carneiro da montanha, os norte-americanos ficaram também a saber, graças ao site Propublica, que a viagem, apesar de ser de carácter privado, custou 77 mil dólares aos cofres federais, devido aos custos com a segurança..Na mais recente notícia que deixa os ambientalistas e os defensores dos animais irados, Donald Jr. obteve uma licença para caçar um urso pardo no Alasca, o único estado norte-americano onde tal é possível.