Dolce&Gabbana condenados a pena de prisão
O tribunal de Milão deu ontem como provado que a dupla ocultou, nas declarações fiscais, os valores recebidos, mas não ficou convencido de que os arguidos tenham mentido nas suas declarações, outra das acusações de que eram alvo. Segundo a AFP, também o valor da fraude dado como provado revelou-se inferior ao que vinham acusados - dos mil milhões de euros sustentados pelo Ministério Público apenas ficaram provadas irregularidades no valor de 200 milhões.
À condenação dada pelo tribunal de primeira instância deverá seguir-se o recurso para pedir a suspensão da pena. A acusação havia pedido uma pena de dois anos e seis meses de prisão.
Os dois estilistas são acusados de ter confiado o controlo financeira das marcas do grupo a sociedades com sede no Luxemburgo com o intuito de fugir ao fisco em Itália.