Dois morteiros explodem perto da embaixada dos EUA em Bagdad

Duas bombas de morteiro caíram este sábado na zona verde de Bagdad, no Iraque, onde está localizada a embaixada dos Estados Unidos, que foi cercada e atacada na terça-feira por milhares de simpatizantes do regime do Irão, disseram as autoridades iraquianas.
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Para já, não foi identificada a origem do ataque e não há indicações dos danos provocados pelas explosões, que terão ocorrido numa zona onde estão estacionadas forças militares norte-americanas.

A embaixada norte-americana em Bagdade aguarda a chegada de várias centenas de soldados que foram destacados para proteger a sua chancelaria no Iraque, no momento em que cresce o sentimento antiamericano após o ataque aéreo dos Estados Unidos da América (EUA) que vitimou o comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani.

O general Qassem Soleimani morreu na sexta-feira num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos.

No mesmo ataque morreu também Abu Mehdi, 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, conhecida como Mobilização Popular (Hachd al-Chaabi), além de outras seis pessoas.

O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.

O ataque já suscitou várias reações, tendo quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) -- Rússia, França, Reino Unido e China - alertado para o inevitável aumento das tensões na região, pedindo às partes envolvidas que reduzam a tensão. O quinto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU são os Estados Unidos.

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