Doentes operados vão tomar banho com desinfetante para evitar infeção

O objetivo é reduzir em 10% a taxa de infeção por bactéria associada a 700 mortes por ano.
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Os hospitais vão fazer rastreios a doentes antes de os internar para travar as infeções com uma das bactérias mais resistentes a antibióticos e que pode atingir qualquer órgão. O teste vai avançar em pessoas com alto risco de infeção - que tenham estado em lares ou em cuidados intensivos, por exemplo -, segundo uma norma recentemente publicada. O documento prevê ainda banhos com desinfetantes antes das cirurgias ou a formação obrigatória a pessoal da limpeza e desinfeção. A Direção-Geral da Saúde acredita que será possível reduzir em 10% a taxa de resistência nesta bactéria e em dois anos baixar de 46% para 37%.

Segundo as regras agora em discussão pública, o rastreio ao Staphylococcus aureus resistente ao antibiótico meticilina (MRSA), é apenas uma das medidas. José Artur Paiva, o diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistências aos Antimicrobianos refere a importância da norma em termos de saúde pública.

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