Djokovic está de volta: vence em Wimbledon pela quarta vez
Novak Djokovic está de regresso ao seu melhor ténis. O sérvio, antigo número 1 do Mundo, conquistou este domingo o seu quarto título em Wimbledon (na 5.ª final disputada), ao derrotar o sul-africano Kevin Anderson, pelos parciais de 6-2, 6-2 e 7-6(3). Foi o quarto triunfo do sérvio no All England Club, depois de 2011, 2014 e 2015.
Depois de uma fase muito conturbada na carreira, devido a uma lesão e operação a um cotovelo, Djokovic caiu no ranking mundial, entrando no open londrino no 21.º lugar, mas com esta vitória assegurou o regresso ao top 10, numa tabela que vai continuar a ser liderada pelo espanhol Rafael Nadal (vítima de Djokovic nas meias-finais do torneiro britânico).
O sérvio derrotou o gigante sul-africano Kevin Anderson, número oito ATP, num encontro sem grande história, que durou apenas duas horas e 16 minutos. Apesar de ter menos horas de descanso do que o sul-africano, Djokovic apresentou-se muito mais fresco (apesar da meia-final com Rafael Nadal no sábado), e dominou o encontro, mostrando-se melhor no fundo do court e no serviço, que costuma ser mais valia de Anderson.
Apoiado pelo público, o número 8 do circuito ATP, melhorou no terceiro set, tendo oportunidades para fechar o parcial a seu favor, mas não o conseguiu. O sérvio estava determinado a voltar aos triunfos e fechou o encontro num tie-break.
Este foi o primeiro título conseguido por Djokovic, 31 anos, em 2018, numa carreira profissional iniciada em 2003 e que já conta com 69 troféus ATP, 13 deles conquistados em provas do Grand Slam.
Superação ao fim de 15 meses de sofrimento
Foram precisos esperar mais de dois anos, passar por "15 meses muito complicados", com lesões, uma operação e muitas derrotas inesperadas para o campeão voltar aos triunfos. Aos 31 anos, Novak Djokovic, conquistou este domingo a edição de 2018 do torneio de Wimbledon e soma agora 13 títulos do Grand Slam. Um título que o coloca no quarto posto dos maiores campeões de Grand Slam da história, apenas atrás de Roger Federer (20), Rafael Nadal (17) e Pete Sampras (14).
"Não há melhor lugar no mundo para regressar do que este. Não é segredo que desde miúdo que sonhava em ganhar este torneio. O últimos dois anos não foi fácil, pela primeira vez tive uma lesão grave. Não sabia como iria reagir, passaram-me muitos pensamentos pela cabeça, não sabia como seria voltar a competir. Tive de confiar muito em mim e estou muito agradecida à minha equipa, à minha mulher, que me deram muito apoio", confessou o antigo número 1 mundial, que assim regressa à lista dos dez melhores tenistas do mundo.
O ponto que deu o triunfo a Djokovic.