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Dívida ao Novo Banco ameaça viabilidade da Fundação Ricardo Espírito Santo
Salários de maio e junho só agora vão ser processados. Administração admite que, sem Santa Casa e Câmara de Lisboa, as portas já teriam fechado
O ano está a ser difícil para os trabalhadores da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. Os salários não estão a ser pagos ao final do mês e, desde janeiro, já por duas vezes, ficaram sem receber dois a três meses de trabalho. As encomendas, garante a administração da fundação, estão a aumentar, mas o peso da dívida ao Novo Banco e a falta de autonomia financeira têm ameaçado a sustentabilidade do negócio. A dívida estava avaliada em 3 milhões de euros em 2015, o último relatório e contas disponível para consulta, quando a fundação revelava um prejuízo superior a um milhão de euros.