Diretor do Bolshoi considera que ataque não está esclarecido
Serguei Filine, que está atualmente a receber tratamento médico na Alemanha, "está convencido de que o círculo de pessoas envolvidas neste crime é muito mais amplo" e espera que as "autoridades identifiquem todos os implicados", afirmou a mulher, Maria Prorvitch, ao diário russo Komsomolskaia Pravda.
A polícia russa informou na quarta-feira que o indivíduo que alegadamente planeou o ataque, o bailarino Pavel Dmitritchenko, bem como o agressor e um motorista confessaram a culpa.
As televisões russas divulgaram um vídeo da confissão de Pavel filmado pela polícia, em que o bailarino declara: "Eu organizei este ataque sem querer ir tão longe".
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Filine foi alvo de um ataque com ácido a 17 de janeiro junto ao prédio onde vive, o qual relacionou imediatamente com a sua atividade profissional, tendo declarado numa entrevista à televisão ter "a certeza" da identidade do seu agressor, sem a ter revelado.
Questionada sobre se Filine suspeitava de Dmitritchenko, a mulher disse que o marido "tinha essa ideia".
Segundo a mulher, o diretor artístico do Bolshoi não acredita na versão divulgada na imprensa russa de que o crime foi cometido por Pavel porque Filine não deu à sua companheira, a bailarina Angelina Vorontsova, o papel principal no "Lago dos Cisnes".
"Serguei pensa que os motivos do crime são diferentes. A jovem é um pretexto, mas seguramente não é a causa principal", declarou.