Direção-Geral da Saúde analisa equipamentos de proteção

A Direção-Geral da Saúde e o restante grupo de coordenação que foi criado por causa do ébola estão a analisar os equipamentos de proteção individual que serão usados pelos profissionais de saúde em caso de suspeita da doença.
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"Este Dispositivo está a analisar os normativos existentes no âmbito da biossegurança, nomeadamente naquilo que se refere aos equipamentos de proteção individual (EPI) a utilizar pelos profissionais de saúde e ao contexto da sua utilização, bem como aos procedimentos laboratoriais", explica a Direção Geral da Saúde (DGS) numa circular emitida hoje.

Os responsáveis adiantam que "está, ainda, a ser equacionado o reforço dos mecanismos de comunicação junto dos serviços de saúde e da população" e que serão emitido comunicados "sempre que necessário".

Ontem, depois do governo espanhol ter confirmado o primeiro caso de ébola com origem no país numa auxiliar de enfermagem que fez parte da equipa que acompanhou um religioso que veio infetado da Serra Leoa e que acabou por morrer a 25 de setembro, o grupo de coordenação esteve reunido.

Estiveram na reunião especialistas da DGS, do INEM, do Instituto Nacional Ricardo Jorge e dos três hospitais preparados para receber casos suspeitos: S. João, Curry Cabral e D. Estefânia.

Francisco George, diretor Geral da Saúde, afirmou ontem ao DN que para já não haverá alteração do nível de alerta. Na próxima sexta-feira deverá haver uma nova reunião para analisar o plano atual.

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