Diogo Morgado responde a críticas de Maria Vieira
Depois de Rui Unas ter respondido, através das redes sociais, a Maria Vieira - que criticou Diogo Morgado, "um ator português que vive justo reconhecimento na indústria cinematográfica americana", por ter participado na penúltima edição de Vale Tudo, "uma coisa tipo programa de televisão que envolve planos inclinados, quedas aparatosas, embates mais ou menos estúpidos contra paredes e efectivação de figuras ridiculamente idiotas" -, foi a vez do próprio se defender.
Diogo Morgado utilizou o mesmo método da colega de profissão, ao recorrer ao Facebook para agradecer a Rui Unas "pelas palavras e pela tentativa de fazer sentido o que não tem sentido nenhum" e para se dirigir à autora das críticas. "A mesma vontade e alegria com que aprendi enquanto trabalhei nos Malucos do Riso é a mesma vontade com que aprendi sobre a Vida de Salazar. Querida Maria, eu não sou actor porque tenho uma agenda ou estratégia de carreira. Sou actor porque amo o público e fazê-lo vibrar com alguma coisa que possa interpretar, seja a rir ou chorar, dá-me vida", começou por afirmar Diogo Morgado.
"O que fui fazer ao Vale Tudo não foi mais do que reencontrar, divertir e divertir-me com quem me viu crescer e aprender o público português a quem serei sempre grato. E nada mais do que isso. Querida Maria compreendo que não aprove tudo o que eu possa eventualmente fazer profissionalmente, da mesma maneira que lamento nunca a ter visto em algo que não me provoque apenas uma genuína gargalhada. Mas sabe tão bem ou melhor que eu que vida de artista é mesmo assim não é. Nunca se agrada a toda a gente. Só lamento que essa aparente preocupação com a minha carreira não tivesse vindo pela forma de uma mensagem pessoal ou de um telefonema, mas sim numa pagina pública de Facebook", prossegui o ator.
Diogo Morgado terminou a sua mensagem pública falando do esforço que tem feito para ser bem sucedido internacionalmente. "Querida Maria, queria que soubesse que a única coisa que caí do céu é a chuva. E posso-lhe garantir que ao contrário de muitos artistas em Portugal a trabalhar anos no mesmo lobby, fora de Portugal, a sorte ou cunha não contam para absolutamente nada, só o trabalho e empenho. Beijinho grande Parrachita, gosto mesmo muito de si e só por isso é que não consegui ser indiferente", salientou.