Dilma em Washington pôs panos quentes no caso NSA

Primeira presidente do Brasil esteve com o primeiro presidente negro dos EUA. Em 2013 cancelara visita por causa de escutas.
Publicado a
Atualizado a

Nada melhor do que falar do tempo para desbloquear um silêncio constrangedor num elevador. Ou para quebrar o gelo entre dois amigos que se zangaram e não sabem como reatar a conversa. Ora Barack Obama e Dilma Rousseff estavam de relações frias depois da revelação, no contexto do escândalo da NSA (Agência Nacional de Segurança), de que os EUA espiaram o Brasil, motivo que fez a presidente brasileira cancelar a visita oficial à casa do líder americano em 2013. Passado o período de nojo, Dilma e Obama encontraram-se. E começaram por falar do tempo - ou das alterações climáticas, melhor dizendo.

O quarto e quinto maiores países do mundo acordaram que até 2030 o Brasil vai reflorestar 12 milhões de hectares em troca da redução, até 2025, de emissões de gases dos norte-americanos entre 26 a 28% abaixo dos níveis de 2005. "É uma meta vaga", acusou Mário Mantovani, da ONG SOS Mata Atlântica à Folha de S. Paulo. "A presidente não precisava de uma viagem aos EUA para ir contar a Obama que vai fazer cumprir a lei aqui dentro", referiu Márcio Astrini, da Greenpeace.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt