A "Cidade da Insulina" nunca para. Por dia saem das instalações de Frankfurt, na Alemanha, um milhão de injeções de insulina (canetas) para todo o mundo, incluindo Portugal. Nos vários edifícios trabalham 7350 pessoas. Fazem investigação, produção de insulina, dos componentes para as injeções individuais e garantem o transporte para 86 países. Não há pausas, nem férias na produção de insulina e na fábrica de canetas só se para ao domingo para manutenção do equipamentos. No mundo, 387 milhões de pessoas sofrem de diabetes, que amanhã assinala o dia mundial..São mais de 90 anos de história que começam em 1923, com a produção da primeira insulina. Nessa altura não se chamava Sanofi, nome que veio a ganhar depois com a fusão de várias farmacêuticas. O parque industrial estava ligado à cidade por carris, para que os comboios levassem pâncreas de porcos e vacas para retiravam a insulina. Na década de 1980, a biotecnologia criou a primeira insulina humana, ao substituir o único aminoácido que difere a insulina humana da do porco. As leis alemãs só permitiram essa produção a partir de 1998..A linha de montagem está afinada como se de uma orquestra se tratasse. Nos vários edifícios, onde funciona o maior centro de insulina da farmacêutica, faz-se investigação, produção de insulina e de canetas, a montagem do produto final e ainda o armazenamento em frio antes da saída, por camião ou avião para os 86 países, além da Alemanha, que a "Cidade da Insulina" abastece. Carros sem condutores - trazem música, escolhida todas as semanas pelos funcionários, para avisar que estão a passar nos corredores - trazem dezenas de frascos de insulina que colocam na linha de montagem das canetas. A partir daí, um outro robô tira fotografias a todos os frascos. Tem como missão detetar possíveis impurezas e retirá-los da linha de montagem se tiverem problemas..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN