Dhlakama contesta eleições mas afasta cenário de guerra

O líder da Renamo e candidato às presidenciais, Afonso Dhlakama, tem hoje encontro marcado com a comunicação social moçambicana e estrangeira para contestar os resultados eleitorais do sufrágio desta semana em Moçambique.
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Dhlakama já fez saber ontem que as eleições foram "injustas" e "marcadas por fraudes", mas o ex--chefe da guerrilha da Renamo jurou a pés juntos que não haverá "mais guerra em Moçambique".

À Reuters sublinhou: "As pessoas precisam entender que as eleições não foram livres, nem justas ou transparentes." E acrescentou que o seu partido irá usar a lei eleitoral do país para contestar os resultados provisórios da votação de quarta-feira que dão uma vitória folgada à Frelimo no poder e ao seu candidato Filipe Nyusi.

Os observadores nacionais e internacionais já reagiram às declarações e acusações da Renamo, desafiando o movimento a apresentar provas da fraude.

Quando estavam ontem contados 33,63% dos votos, Nyusi soma 61,67% dos sufrágios, Dhlakama consegue 30,89% e Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), fica com 7,44% dos votos.

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