Dez membros do gangue do multibanco ficam presos

O juiz Carlos Alexandre decidiu há minutos a prisão preventiva para 10 (oito homens e duas mulheres) dos 14 suspeitos do gangue do multibanco, detidos na quarta-feira pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da PJ. Aos outros quatro, entre os quais duas mulheres, foram aplicadas várias medidas de coação.
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O grupo, suspeito de ter feito explodir, pelo menos, 30 caixas ATM, para além de vários sequestros, carjackings e agressões, era considerado muito violento e há cerca de cinco meses - quando fez o primeiro assalto - que andava a ser investigado pela UNCT, dirigida por Luís Neves.

Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, Vítor Magalhães e João Melo, que coordenaram a investigação e estiveram durante todo o dia presentes no interrogatório judicial, reuniram provas para sustentar e relacionar com este gangue crimes de roubo, furto qualificado, sequestro, explosão, branqueamento de capitais e associação criminosa.

Este grupo tinha como líder um brasileiro e um português, perito num tipo de explosivo que era a "assinatura" da rede criminosa: o gelamonite, usado normalmente em demolições. Num ano, a UNCT desmantelou oito gangues que faziam explodir caixas ATM, deteve 50 criminosos e resolveu 50% dos assaltos deste género.

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