Dez membros do gangue do multibanco ficam presos
O grupo, suspeito de ter feito explodir, pelo menos, 30 caixas ATM, para além de vários sequestros, carjackings e agressões, era considerado muito violento e há cerca de cinco meses - quando fez o primeiro assalto - que andava a ser investigado pela UNCT, dirigida por Luís Neves.
Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, Vítor Magalhães e João Melo, que coordenaram a investigação e estiveram durante todo o dia presentes no interrogatório judicial, reuniram provas para sustentar e relacionar com este gangue crimes de roubo, furto qualificado, sequestro, explosão, branqueamento de capitais e associação criminosa.
Este grupo tinha como líder um brasileiro e um português, perito num tipo de explosivo que era a "assinatura" da rede criminosa: o gelamonite, usado normalmente em demolições. Num ano, a UNCT desmantelou oito gangues que faziam explodir caixas ATM, deteve 50 criminosos e resolveu 50% dos assaltos deste género.