Detida suspeita de tentar lucrar com massacre de Newtown
Segundo a fonte, citada pela agência France Press, a mulher, de 37 anos, residente no Bronx, Nova Iorque, fez-se passar por tia de Pozner Noah, de seis anos, a mais nova das 20 crianças mortas pelo atirador de Newtown, e usou uma página da rede social Facebook para pedir contributos que alegava destinarem-se a custear os funerais das vítimas.
Os montantes entrariam na sua posse através do sistema de pagamentos 'online' PayPal.
As autoridades não especificaram quantas pessoas foram enganadas nem o montante envolvido no alegado estratagema, que durou entre os dias 15 e 18.
Ao telefone e em mensagens de telemóvel, a suspeita terá convencido pelo menos duas pessoas de que tinha estado em Newtown e até recebera palavras de conforto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicou o procurador.
Logo após a tragédia, as autoridades e alguns meios de comunicação tinham advertido contra possíveis fraudes deste tipo.
Interrogada no dia 21 pelo FBI, o departamento federal de investigação norte-americano, a mulher negou a prática de qualquer delito, dizendo que desconhecia que a sua conta do PayPal fora usada.
A suspeita arrisca uma pena de prisão até cinco anos e uma multa de 250.000 dólares (188.452 euros).
Para já, está em liberdade, depois de pagar uma fiança de 50.000 dólares (37.690 euros).
Na manhã do dia 14, o jovem Adam Lanza, de 20 anos, entrou armado numa escola de Newtown e matou a tiro 26 pessoas, 20 delas crianças, antes de se suicidar.
As autoridades norte-americanas disseram ainda que, antes de se dirigir de carro para a escola, o jovem matou a sua mãe.