Desta vez sem apresentador, Óscares subiram audiências pela primeira vez em cinco anos

Desde 2009 que a transmissão da cerimónia mantém audiências abaixo dos 40 milhões.
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O ano passado tinha sido o pior de sempre nas audiências da cerimónia dos Óscares, depois de quatro edições consecutivas em queda livre. De acordo com o The New York Times, este ano, os números mudaram e a transmissão televisiva do canal ABC da 91ª edição foi vista por cerca de 29,6 milhões de espetadores, um aumento de 14% em relação a 2018, com 26,5 milhões.

Muito se especulou sobre como seria assistir à cerimónia sem apresentador, dividindo o mundo entre entusiastas e céticos. Em dezembro do ano passado, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas levantou o nome de Kevin Hart como o apresentador escolhido para esta edição, mas uma polémica em torno de alguns tweets considerados homofóbicos levaram à demissão do ator para o papel. Pela primeira vez em 30 anos, os Óscares não teriam apresentador. Estava também prometida uma cerimónia mais curta e com menos categorias para premiar. Os resultados não deixaram a desejar.

Foi Green Book - Um Guia Para a Vida, de Peter Farrelly, que mais surpreendeu - contra o favoritismo de Roma - ao ganhar o Óscar de Melhor Filme, mas também os de Melhor Argumento Original e o de Melhor Ator Secundário. Também Bohemian Rhapsody saiu vencedor, agarrando quatro estatuetas.

Mas a noite foi de duas atuações que rapidamente extrapolaram para as redes sociais, vistas como as mais emocionantes da noite: primeiro, a abertura da cerimónia com a atuação dos Queen e Adam Lambert, e depois o momento em que Lady Gaga e Bradley Cooper subiram juntos ao palco para dar voz a Shallow, um dos temas mais esperados da noite.

Apesar da subida nas audiências, ainda há muito para caminhar para que a cerimónia volte a conquistar os mesmos números de anos anteriores. Desde 2009, aquela com mais audiência foi a de 43,7 milhões de espetadores, apresentado pela Ellen DeGeneres. E desde então que a transmissão televisiva está abaixo dos 40 milhões.

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