Desta vez não há centésimo que tire a amarela a Martin

Na véspera, o alemão tinha ficado a seis centésimos da liderança da Volta à França em bicicleta. Ontem, com bicicleta alheia, não perdoou: venceu a etapa e subiu ao 1.º lugar.
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Ao primeiro dia, ficou a cinco segundos da camisola amarela. Ao segundo, encurtou a distância para três. Ao terceiro, já só um atraso de seis centésimos impediu que saltasse para o 1.º lugar. Ontem, por fim, isso aconteceu: Tony Martin, ciclista alemão da Etixx-Quickstep, venceu a 4.ª etapa da Volta à França, em Cambrai, e concretizou a quarta troca do símbolo da liderança, em quatro dias de prova.

Desta vez, o pavé (empedrado) da etapa que marcou a entrada do Tour em França (vindo da Bélgica) não deixou fora de jogo qualquer dos principais favoritos (ao contrário do que acontecera com Chris Froome, no ano passado). Entre os candidatos, apenas Thibaut Pinot (da FDJ) perdeu 3.23 minutos para a frente da corrida. E Chris Froome apenas cedeu a camisola amarela (conquistada anteontem), pois a Sky terá preferido não assumir já as despesas de controlar a corrida.

Quem lucrou com isso foi Martin, quarto líder do Tour, depois de Rohan Dennis (BMC), Fabian Cancellara (Trek) e Froome. O alemão, de 30 anos, chegou ao lugar que procurava desde a etapa inaugural da Volta à França. E com distinção (para alguém que é mais conhecido como contrarrelogista): fugiu do grupo da frente quanto faltavam pouco mais de três quilómetros para a meta e, sem oposição, galopou para a vitória, a sua 5.ª em etapas da prova (já vencera contrarrelógios em 2011, 2013 e 2014 e uma etapa em linha em 2014).

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