Despedimento colectivo nas Páginas Amarelas

A Páginas Amarelas vai fazer um despedimento colectivo de 70 dos 420 funcionários para fazer face à diminuição de receitas, uma decisão que mereceu o voto contra da Portugal Telecom (PT), que detém 25% empresa
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O conselho de administração da Páginas Amarelas é composto por cinco elementos: dois administradores da PT, dois administradores da Truvo - que detém os restantes 75 por cento da empresa - e um presidente independente. Cerca de 40 trabalhadores da Páginas Amarelas concentraram-se hoje de manhã junto ao edifício da PT, nas Picoas, e regressam ao mesmo local pelas 18.00 no protesto contra o processo de despedimento colectivo.

Helena Oliveira, da Comissão de Trabalhadores da Páginas Amarelas, defende que é "inadmissível" que se despeçam efectivos da empresa "ao mesmo tempo" que se contratam a prazo e em outsourcing novos empregados. "Enquanto houver temporários e trabalho de outsourcing não se admite que mandem embora os efectivos", disse a porta-voz dos trabalhadores, a Páginas Amarelas.

Em nota hoje divulgada, os trabalhadores questionam a PT pelo voto favorável do presidente do Conselho de Administração da Páginas Amarelas, Raúl Capela, "nomeado pela PT" e que "permitiu" que o processo de despedimento fosse ativado.

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